quarta-feira, 28 de abril de 2010

INAUGURAÇÃO DA NOVA CONGREGAÇÃO

Você está sendo convidado(a) para conferir a inauguração da congregação da Assembleia de Deus - Min. Jd. Vera Cruz, no bairro Santa Adélia - São Mateus - SP,na rua Anibal de Barros, em frente ao Supermercado Baronesa com a presença do presidente Pr. Alvaro de Oliveira e demais igrejas convidadas, nos dia 29, 30 de abril e 01 de maio, com ínicio às 19:30 hs.

LIção 5 da EBD

LIÇÃO 05 - PODER DA INTERCESSÃO

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estaremos estudando um dos maiores exemplos de intercessão encontrados na Bíblia Sagrada, que é a intercessão de Jeremias. É notório o estado de calamidade espiritual em que se encontrava a nação de Judá. Contudo, ao contrário do que aconteceu com o profeta Jonas, na missão de anunciar as verdades do Senhor na cidade de Nínive. O profeta Jeremias, entendia que não bastava ser apenas profeta; era necessário bem mais, era preciso ser um intercessor. “E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz”.( Jr.29.7).

I - O QUE É A INTERCESSÃO?

Não existe uma melhor forma de se demonstrar o amor de Deus que está derramado em nossos corações do que através da intercessão. Quando intercedemos, oramos a Deus pelas pessoas que nos cercam, ou por aquelas que necessitam de ajuda, sem que necessariamente elas estejam dentro do nosso círculo de amizades ou convívio. Orar de forma intercessória indica que entramos na presença de Deus para suplicar por outras pessoas, e que naquele momento, não somos o alvo de nossas próprias orações. Jesus, antes de ser levado à cruz, orou intercedendo por seus discípulos e por todos os que ainda ouviriam sua mensagem, deixando-nos assim o seu grande exemplo (Jo.17).

1.1- Definindo o termo.

•Intercessão: ( Do lat. Intercessionem) Significa: “Súplica em favor de outrem” . “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos” (Rm.8.26-27). A intercessão pressupõe sofrer com os que sofrem; chorar com os que choram; e tomar, como se fossem nossas, as dores alheias. É dizer a Deus que nos importamos com o sofrimento do próximo. “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram” (Rm.12.15).
Nas Sagradas Escrituras, o ministério da intercessão cabia, oficialmente, ao sacerdote. Todavia, encontramos profetas, reis e patriarcas, a suplicar em prol dos filhos de Israel e até pelos estrangeiros impenitentes. No capítulo sete de 2 Crônicas, Salomão desprende-se em favor de seu povo. Ao inaugurar o Santo Templo, o sábio rei deixa bem claro que a casa de Deus é, antes de mais nada, um lugar de intercessão. “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. Porque agora escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias” (II Cr.7.14-16).
1.2 O que não é intercessão.

•Oração comum: Toda intercessão é realizada através da oração, porém nem toda oração é uma intercessão.
•Dom: Intercessão não é um dom ministerial, ou uma aptidão específica, destinada exclusivamente a um grupo seleto de pessoas.
1.3 Formas de intercessão.

•Súplica: Oração que, tem como essência, a humildade de espírito, a fim de mover o coração de Deus em favor daqueles que padecem. “Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.” (Dn. 9.18).
•Rogo: Pleitear, pedir com urgência, persuadir. “Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” (Lc.22.32).
•Petição: Ato de pedir, pedido intenso, solicitação, requisição. “Então respondeu Eli: Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.” “Por este menino orava eu; e o Senhor atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito.” (I Sm.1.17,27).
II - JEREMIAS INTERCEDE POR JUDÁ

Triste era o estado em que se encontrava a nação de Judá. Os males causados pelo terrível rei Manassés ainda estavam vivos.

“Entregá-los-ei ao desterro em todos os reinos da terra; por causa de Manassés, filho de Ezequias, rei de Judá, e por tudo quanto fez em Jerusalém” (Jr.15.4). Mesmo diante da ousada tentativa do rei Josafá, que partiu em busca da restauração espiritual da nação.

Nota-se porém, que o povo havia tomado gosto pelo pecado. “Assim diz o Senhor, acerca deste povo: Pois que tanto gostaram de andar errantes, e não retiveram os seus pés, por isso o Senhor não se agrada deles, mas agora se lembrará da iniqüidade deles, e visitará os seus pecados” (Jr.14.10). Como se não bastasse, tinham se levantado falsos profetas que com suas mensagens fraudulentas enganavam o coração do povo levando-os cada vez mais, para longe de Deus. “Então disse eu: Ah! Senhor Deus, eis que os profetas lhes dizem: Não vereis espada, e não tereis fome; antes vos darei paz verdadeira neste lugar. E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam” (Jr.14.13-14). E é diante desse caos que surge o profeta Jeremias, disposto a gastar todas energias possíveis e imagináveis em busca do quebrantamento divino em favor de Judá.

2.1 Os motivos de Jeremias.

O profeta acabara de receber uma terrível notícia da parte de Deus. O Todo Poderoso estava resoluto em julgar com braço forte a nação de Judá. “Assim diz o Senhor, acerca deste povo: Pois que tanto gostaram de andar errantes, e não retiveram os seus pés, por isso o Senhor não se agrada deles, mas agora se lembrará da iniqüidade deles, e visitará os seus pecados” (Jr.14.10). “Porque visitá-los-ei com quatro gêneros de males, diz o Senhor: com espada para matar, e com cães, para os arrastarem, e com aves dos céus, e com animais da terra, para os devorarem e destruírem” (Jr.15.3). Temos aqui então, motivos de sobra para qualquer intercessor se mobilizar em oração, afim de encontrar em Deus misericórdia.

2.2 Os argumentos de Jeremias.

•Confissão de pecados: (tidos como a causa da calamidade). “Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó Senhor, age por amor do teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra ti pecamos” (Jr.14.7). “Ah! Senhor! conhecemos a nossa impiedade e a maldade de nossos pais; porque pecamos contra ti” (Jr.14.20).
O pacto firmado com Abraão e Moisés: “Não nos rejeites por amor do teu nome; não abatas o trono da tua glória; lembra-te, e não anules a tua aliança conosco” (Jr.14.21). Observe que com esta frase: “Não nos rejeites por amor do teu nome”. Jeremias estava pensando que Deus os havia rejeitado, já que eles tinham desonrado o seu trono. Jeremias, por conseguinte, invoca ao Senhor usando termos “antropomórficos” e “antropopatéticos”. (quando os homens conferem a Deus seus próprios atributos e emoções). Ou seja, ele estava tentando fazer com que Deus os ajudasse por auto-interesse, isto é, por causa do seu nome. “Por que serias como homem surpreendido, como poderoso que não pode livrar? Mas tu estás no meio de nós, ó Senhor, e nós somos chamados pelo teu nome; não nos desampares” (Jr.14.9). No capítulo 14 do seu livro esta idéia é repetida por três vezes. Porém sabemos que essa idéia é frágil, tendo em vista que não era Deus que estava pronto a romper sua aliança com a nação de Judá. Essa aliança tinha sido despedaçada pela própria nação, quanto a prática de sua idolatria, adultério e apostasia.

III - POR QUE DEVEMOS INTERCEDER

O caso do profeta Jeremias é específico, e de forma alguma Deus deseja que deixemos de orar uns pelos outros. Deus ainda procura pessoas como Jeremias, dispostas a falar sua palavra e orar por aqueles que necessitam. Contudo entendemos que devemos sempre interceder pelos mais diversos motivos. Vejamos alguns:

1. É o desejo de Deus. “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg.5.16).

2. É a melhor forma de praticarmos o amor altruísta. “Todavia peço-te antes por amor, sendo eu tal como sou, Paulo o velho, e também agora prisioneiro de Jesus Cristo. Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões; O qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu to tornei a enviar. E tu torna a recebê-lo como às minhas entranhas” (Fl.9-12).

3. É nossa responsabilidade. Em cada livro da Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, encontramos sempre o Senhor compartilhando com o seu povo, seu desejo em promover o bem em favor de alguém ou de algo. É interessante que no tocante a sua obra, Ele seria o maior interessado no seu desenvolvimento, mas mesmo assim, o Senhor participa com sua igreja essa responsabilidade. “Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt.9.37-38).

CONCLUSÃO

“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo.14.13-14). Será que Jesus seria tão enfático em suas palavras, se Deus não tivesse realmente interesse em nos responder? É a vontade de Deus que oremos sempre, em qualquer situação, e que tenhamos respostas para nossas orações. É chegada a hora e o momento de estarmos diante do nosso Deus rogando não só pelo nosso país, mas também por todo o mundo. Até porque, umas das atitudes que um servo de Deus não pode deixar de realizar é a intercessão. “E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito” (I Sm.12.23).

REFERÊNCIAS:

Bíblia de Estudo Pentecostal. C.P.A.D.

O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. R. N. Champlin. HAGNOS.

Jeremias e Lamentações. Introdução e Comentário. R. K. Harrison. VIDA NOVA.

Dicionário Teológico. Claudionor Correa de Andrade. C.P.A.D.

* Publicado pela Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

sábado, 24 de abril de 2010

Aconteceu na I E A D Min. do Jd. Vera Cruz

Ataíde Dias e Sandra

José Roberto e Geralda




No sábado dia 11 de abril, aconteceu na igreja sede em Santo André os enlaces matrimoniais dos nossos irmãos José Roberto e Geralda e Ataíde Dias e Sandra, pastor - presidente Alvaro de Oliveira realizou a cerimônia, acontecimento que proporcionou grandes alegrias e comoções a todos os presentes e tudo foi para a honra e glórias de Deus todo poderoso, que Deus abençôe estas familias.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

LIÇÃO 04 DA EBD 2º SEMESTRE

AOS PÉS DO SENHOR

INTRODUÇÃO

O povo de Judá havia cometido pecados gravíssimos e a justiça de Deus exigia que uma correção fosse aplicada naquele povo. O profeta Jeremias não se regozijou; pelo contrário, chorou e lamentou profundamente a situação moral e espirital que acarretava tão grande castigo. Vemos nesta atitude do profeta o reflexo do amor de Deus que não se alegra com a morte do pecador, mas no retorno do mesmo ao Deus vivo e santo (Ez 33.11). Outros homens de Deus em momentos semelhantes aos de Jeremias como: Samuel, Oséias e Paulo também choraram. Assim como o profeta, devemos chorar e lamentar diante do Senhor pela nossa nação, que a cada dia afasta-se de Deus.

I - O LAMENTO DE JEREMIAS

Vamos fazer uma breve análise da situação espiritual do povo judeu e vejamos a que grau de rebeldia e desvio da verdade eles chegam. Foi exatamente isto que motivou a lamentação do profeta Jeremias. Um lamento de um profundo pesar que mostrava um homem que amava sua nação, mas entendia que o castigo era necessário por causa dos gravíssimos pecados do povo judeu.

Idolatria: “E edificaram os altos de Tofete, que está no Vale do Filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas, o que nunca ordenei, nem me subiu ao coração.” (Jr. 7.31).

Injustiça social: “Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal.” (Jr.7.6).

Guiados por falsos profetas: “Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; mas que fareis ao fim disto?” (Jr.5.31).

1.1 - As Lágrimas do profeta Jeremias

“…Oh! se a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos numa fonte de lágrimas!.” (Jr 9.1). A tristeza era tão profunda que o profeta desejou que seus olhos se transformassem em uma fonte de água. Esta expressão é uma hipérbole1, que demonstra a grande angústia revelada por Jeremias ao estar ciente da terrível calamidade que abateria seu povo: Jerusalém seria transformada em um montão de ruínas (Jr 9.11); o povo judeu seria espalhado entre as nações (Jr 9.16); os campos de Judá teriam novos possuidores (Jr 6.11-13) e muitos seriam exterminados nas praças da cidade (Jr 9.21).
“Oh! se tivesse no deserto uma estalagem de caminhantes …” (Jr 9.2). Embora Jerusalém fosse uma cidade próspera, rica e cheia de atrativos para se viver, ela tornou-se um lugar insuportável para o profeta Jeremias, em virtude do alto grau de corrupção espiritual. Melhor seria, desejava o profeta, estar em uma estalagem no deserto do que contemplar esta situação. No entanto, Deus permitiu que ele não só profetizasse, mas vivesse neste ambiente.

Jesus em oração pediu ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” (Jo 17.15). Deus tem permitido estarmos num contexto semelhante ao do profeta Jeremias, para podermos chorar aos pés do Senhor pela nossa nação e por um avivamento verdadeiramente pentecostal, afim de sermos um referencial neste mundo tenebroso.

II - O LAMENTO DE SAMUEL

Na época de Samuel, o governo era teocrático, isto é, Deus liderava o povo por intermédio de juízes e sacerdotes. Samuel foi um deles; mas, quando estava velho, o povo exigiu um Rei. “E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações”(1Sm.8.5) .O povo rejeitou não somente Samuel, mas também rejeitou a Deus como seu Rei “… antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.” (1 Sm 8.7). Pediram um governo semelhante ao das outras nações - nações estas que Deus havia falado que não andassem em seus caminhos (Js 23.7-8).

Samuel lamentou profundamente diante do Senhor; pois o povo que vivenciou grandes experiências com Deus como a vitória diante dos filisteus: “E sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram à peleja contra Israel; e trovejou o Senhor aquele dia com grande estrondo sobre os filisteus, e os confundiu de tal modo que foram derrotados diante dos filhos de Israel .” (1Sm.7.10). Agora, rejeita o Senhor que é a causa primeira de sua existência.





As nossas conseqüências são resultados das nossas escolhas: Trocar Deus pelo mundo é tornar-se inimigo d’Ele (;trocar o mundo por Deus é tornar-se Seu amigo (Tg 4.4). O sacerdote Samuel viu a terrível conseqüência da escolha feita por Israel, por isso lamentou e chorou diante do Deus vivo.

III - O LAMENTO DE OSÉIAS

O profeta Oséias exerceu o seu ministério profético no reino do norte (Os 1.1) - Chama-se reino do norte as dez tribos de Israel que se dividiram do restante da nação no reinado de Roboão, filho de Salomão (1Rs.12.20 - 25). Ele foi a última voz profética antes de Israel ser levado cativo para a Assíria no ano 722 a.C. Os momentos vividos pelo profeta foram os dias de maior anarquia nacional e apostasia nunca antes vista em Israel (Os 4.12-13). O mundo que viveu Oséias pode ser definido em três palavra: corrupção, idolatria e violência. Bem semelhante aos nossos dias.

Assim como Jeremias, o profeta Oséias amava seu povo e sentiu um profundo pesar ao ver a nação rejeitar ao Senhor, de forma consciente: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento …” (Os 4.6). O profeta sabia que a pecaminosidade de Israel não ficaria sem uma resposta do Deus santo.

Em virtude do alto grau de desvio, a sentença foi pronunciada: “Na terra do Senhor, não permanecerão; mas Efraim tornará ao Egito, e na Assíria comerão comida imunda.” (Os 9.3). O lamento de Oséias nos revela não somente a indignação contra o pecado, mas também revela o grande amor de Deus para resgatar os perdidos.

IV - O LAMENTO DE PAULO ( pelos gálatas)

A Galácia ficava localizada na Ásia menor; hoje este território pertence a Turquia. Estas igrejas foram fundadas pelo apóstolo Paulo “E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne.” (Gl 4:13), e a grande maioria dos membros dessas Igrejas eram gentios (não-judeus) “Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.” (Gl 4:8) - nesta época os judeus não mais participavam dos rituais idólatras dos gentios.

Os irmãos na Galácia receberam o evangelho de bom grado e Paulo acrescentou que seu apostolado foi dado por Jesus Cristo: “ Paulo apóstolo não da parte a dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos” (Gl 1:1). Os Gálatas sabiam que Paulo era um homem enviado por Deus.

Foi uma surpresa o que o apóstolo Paulo teve ao ver seus filhos na fé passando para outro evangelho tão rápido “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho” (Gl 1:6). A admiração de Paulo chega ao seu clímax quando ele exclama: “Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?” (Gl 3:1). O lamento do apóstolo Paulo é motivado por ver os gálatas trocarem o evangelho da graça de Deus, que liberta o homem, por uma mensagem dos cristãos judaizantes, que sustentavam, entre outras coisas, que os ritos cerimonias da lei mosaica eram obrigatórios (Gl 4.9,10). O apóstolo mostra o seu lamento quando ele diz que sente de novo “as dores de partos” pelos gálatas (Gl 4.19).

CONCLUSÃO

Jeremias lamentou por ver a decadência moral dos judeus; Samuel, em ver os Israelitas rejeitarem o Senhor dos Exércitos por um governo humano; o profeta Oséias, por presenciar uma grande apostasia entre o povo israelita; e o apóstolo Paulo lamentou ao saber quer um falso evangelho havia fascinado os irmãos na Galácia. Em todos estes casos, o lamento e choro desse homens de Deus foram motivos por um sentimento de repulsa ao pecado e suas consequências, mas também por uma esperança que, se houvesse arrependimento, o Senhor perdoaria o seu povo.

Hipérbole. Figura que engrandece ou diminui exageradamente a verdade das coisas,exagero, etc.

REFERÊNCIAS

•Bíblia de Estudo Pentecostal - Edição C.P.A.D.
•O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. R. N. Champlin - HAGNOS.
•O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. R N Champlim - HAGNOS.
•Jeremias e Lamentações - Introdução e comentário - R.K.Harrison Editora Vida Nova.

* Publicado por: Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

quarta-feira, 14 de abril de 2010

LIVRO DO PASTOR PAULO PONTES


O tema abordado no livro é bastante sugestivo, pois fala que nós, independente de nossos comportamentos e nossas falhas, temos infinito valor!
O conceito da capa, mesmo sendo já conhecido, retrata fielmente a ideia de que, a despeito de qualquer característica, seja de ambiente, de criação, de situação, o nosso valor continua intacto e precioso, devendo ser usado para transformar e melhorar continuamente a nossa vida.
"Nenhum conhecimento é tão importante do que o conhecimento de si próprio. Toda pessoa passa pela transformação de caráter nas experiências da vida íntima".
Neste livro, o Pr. Paulo Pontes, se propõe a levar os leitores a uma reflexão sobre o valor que cada um tem, recuperando a auto estima, a partir da visão bíblica do plano de Deus para as etnias da raça humana.
Peça já o seu exemplar, por apenas R$ 15,00 + despesas de correio. Pedidos: prpaulopontes@hotmail.com

Nós recomendamos, é excelente obra.

terça-feira, 6 de abril de 2010

LIÇÕES BIBLICAS - CPAD 2º TRIMESTRE 2010


considerações sobre o profeta Jeremias
Tema do livro: Advertência e Juizo. Escrito no sétimo século A.c
Entre outros Jeremias que são mencionados no texto bíblico, encontramos um profeta filho de Hilquías, sacerdote de Anatote, na terra de Benjamim (1.11). O nome Jeremias significa "Jeová estabelece". Este homem foi chamado para o ministério profético por meio de uma visão. Mesmo Jeremias tendo admitido inexperiência, Deus se compromete em capacitá-lo com o seu poder, para que ele leve a sua mensagem a povos e a reinos, prevenindo-lhe da árdua missão devido a grande oposição que teria de enfrentar. (1.4-10). Iniciou o seu ministério profético no décimo terceiro ano do reinado de Josias (Ano 626 A.c), e contínuo sua obra até a tomada de Jerusalém(586 A.c) no quinto mês do décimo primeiro ano do reinado de Zedequias. Deste modo sua vida pública se estendeu por 41 anos sem interrupções. A oposição ao seu ministério começou pelos seus compatriotas, ameaçando-o de morte se não desistisse de suas funções proféticas. Sentiu profundamente que o povo escolhido por Deus se opusesse tão tenazmente a obra de Deus, o que o levou a suplicar justiça (11.18-21). Permaneceu fiel no cumprimento de sua missão, mesmo diante de uma ferrenha perseguição. No quarto ano do reinado de Joaquim, ditou as profecias que havia proferido durante os 20 anos anteriores e que o escriba Baruque registrou em um rolo. Não podendo ir ao templo, pediu a Baruque para pegar o rolo e levar ao santuário, para ser lido diante do povo que estava lá por ocasião de um jejum. Este rolo chegou as mãos do rei, que depois de ler alguns trechos, cortou-o em pedaços e jogou-os no fogo. (36.1-26). Um de seus inimigos, Pasur, sacerdote e prefeito da casa do Senhor, o colocou no sepo, sendo solto no dia seguinte, (20.1-3). Durante o sítio de Jerusalém, as autoridades judaicas olhavam as profecias de Jeremias acerca do êxito dos caldeus e do subseqüente cativeiro de Judá, sob o ponto de vista político ou militar, em vez de as considerar sob o ponto de vista religioso. Diziam que tais profecias enfraqueciam ânimo dos defensores da cidade. Os caldeus, sabendo das muitas injustiças que Jeremias havia sofrido, Nabucodonosor deu ordens para que o soltassem e o entregassem a Gedalias, para que ele habitasse em sua casa e vivesse entre o povo. Foi-lhe também, concedida faculdade de ir para a Babilônia ou ficar na Judéia, cercado de todos os favores e garantias. Preferiu ficar na sua pátria. Por ocasião do assassinato de Gedalias, Jeremias aconselhou os judeus a não fugirem para o Egito, mas foi em vão: não somente foram para lá como até compeliram o profeta a acompanhá-los na sua jornada. Proferiu as suas últimas predições em Táfnis no Egito. Não se sabe como, nem em que tempo morreu.

Inicio do Nosso Blog

Queridos irmãos,Estamos muito felizes, com este projeto que tem por finalidade divulgar os acontecimentos da ASSEMBLEIA DE DEUS – Min. Jardim Vera Cruz - São Mateus - SP, com sede em Jardim Las Vegas - Santo André - SP. Este é um sonho de nosso departamento e a partir deste esperamos em Deus, que a cada mês, venhamos informar o irmão dos acontecimentos em nosso ministério. Aqui postaremos tudo aquilo que venha edificar os filhos de Deus na sua caminhada a Jerusalém celestial, agradecemos a todos e principalmente ao nosso pastor presidente Pr. Álvaro de Oliveira, pelos incentivos e a confiança em nós depositadas, que o Nosso Senhor Jesus Cristo nos cubra com as suas imensas bênçãos celestiais.Um fraternal abraço
Ev. Edson da Silva Ferreira .