segunda-feira, 19 de julho de 2010

V CONGRESSO DA MOCIDADE ÁGAPE


No dia 16 de julho, o segundo dia do congresso , foi uma benção, a ministração da palavra foi proferida pelo Pastor José Geraldo, do ministério São Bernardo, onde o mesmo frisou que o crente tem que está de prontidão, á espera da volta do Senhor e que sempre em dia tenebrosos Deus tem livramento para o seu povo; no louvor o irmão Ednaldo Luiz, enalteceu o Senhor com lindos louvores, tiveram presente a Mocidade das igrejas do Jd. primavera  e Nova Baeta do Min. de São Bernardo, Jd. Las Vegas - Min. de Santo André e demais convidados, e o poder de Deus foi sentido e visto dentro da congregação, glórias a Deus!.

SUBSÍDIO DA LIÇÃO 04 - E B D

PROFECIA E MISTICISMO


INTRODUÇÃO
O objetivo primário desta lição é diferenciar a verdadeira profecia do misticismo. Para isso, é necessário uma definição da palavra em estudo. A palavra “místico” foi usada pela primeira vez por Dionysius, o Areopagita no final do V século, para sistematizar um tipo de Teologia onde Deus era entendido como um ser absoluto e transcendente, além do natural. No entanto, com o passar do tempo, a palavra sofreu variações de significado e uso. Hoje, as palavras “místico” e “misticismo” são aplicadas a todos os tipos de conhecimentos esotéricos. A essência principal do misticismo é a experiência com o sobrenatural.
Como a ênfase das muitas manifestações místicas estão nas práticas divinatórias que se apresentam rotuladas como profecias sobre a vida e futuro das pessoas, então, como avaliar tais prognósticos? Vejamos no primeiro tópico.

I – COMO AVALIAR A PROFECIA?
A forma mais segura na avaliação de uma profecia consiste na coerência com os mandamentos Bíblicos. As palavras do Senhor Jesus nos mostra como se dá esta coerência: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” (Mt 7:16). Jesus está dizendo que a videira só pode dar uva, que a figueira só pode dar figo, e assim por diante. Os Frutos são conforme a espécie da árvore: “...árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie...” (Gn 1:11). A profecia tem que está de acordo com os preceitos Bíblicos.
O cumprimento de uma profecia não é, por si só, suficiente para autenticá-la como de origem divina. “Quando o profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e suceder ...” (Dt 13:2). Se o evento acontecer como foi profetizado e o profeta induzir o povo a adorar outros deuses, a recomendação do Senhor é: “...não ouvirás as palavras daquele profeta...” (Dt. 13.3). Quando isto acontece, é Deus quem permite para provar se o povo dEle ama-O de todo coração. Além da coerência e do cumprimento da profecia, assuntos já comentados, existem outros critérios para avaliação da profecia que merecem relevância. A profecia não pode: utilizar meios de adivinhação (Mq 5.12); envolver médiuns ou feiticeiros (Ml 3.5), negar a divindade de Cristo, e nem promover a imoralidade (Lv 19.2)

II – QUAIS ERAM AS PRÁTICAS DIVINATÓRIAS DO MISTICISMO NO AT?
O povo de Israel foi advertido diversas vezes por Deus para não se envolver com as abominações dos cananeus (Lv 18.29; 20.23; Dt 18:14; Jz 2.2). Todas as práticas divinatórias desse povo, quanto dos demais que estavam em volta de Israel, eram de origem satânica e encaminhavam a idolatria.
2.1 O Senhor Deus ordena que o Seu povo não se envolvesse para não se contaminar com o pecado e assim afastasse da Santidade requerida por Deus."Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus." (Lv 19:31).
2.2 A advertência é anunciada por Deus – O Senhor fica contra os que tais coisas praticam: "Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo." (Lv 20:6).
2.3 A consequência no AT era a morte, isto nos fala também de morte espiritual para aqueles envolvidos com essas práticas; "Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles." (Lv 20:27).
A Bíblia nos mostra como as nações realizavam suas práticas divinatórias, que iam do lançar flechas escritas com presságios a exames de fígados dos animais oferecidos em sacrifícios. Em outro momento, os adivinhadores repousavam em sepulcros para obter sonhos, e recebiam entidades espirituais malignas para predizer o futuro. A palavra de Deus é categoricamente contra essas práticas satânicas.

· Astrologia: adivinhar por meio dos astros celestes (Is 14.13; 2Rs17.16; 21.3; 23.5; Dn 2.27). De todas as nações existentes, Israel foi a única ensinada a não se envolver com as artes mágicas e nem temer os sinais dos céus. “Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações.” (Jr.10.2).

· Belomancia: Arte de adivinhar por meio de flechas. As flechas eram jogadas ao largo a que parasse mais distante determinava o prognóstico sobre a pessoa: “Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos, para fazer adivinhações; aguçará as suas flechas...” (Ez 21.21).

· Necromancia: Arte de adivinhar por meios da evocação dos mortos (Dt.18.11). Por meio de espírito familiares, isto é, entidades que podem aparecer por meio de invocações desses espíritos (Is.19.3).

· Hepatoscopia: Arte de adivinhar por meio da análise do fígado das vítimas (Ez.21.21) “... consultará as imagens, atentará para o fígado...”. Cada parte do fígado tinha sua própria significação. Este órgão também era considerado em muitas nações pagãs como sendo o centro da vida.

· Rabdomancia: Adivinhação por meio de varas mágicas: “O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus.” (Os. 4.12).
· Sonhos: As práticas divinatórias também envolviam sonhos; para isso, tinha-se o costume de dormir juntos aos sepulcros “Que habita entre as sepulturas, e passa as noites junto aos lugares secretos; come carne de porco e tem caldo de coisas abomináveis nos seus vasos...” (Is. 65.4). A Bíblia mostra os sonhos dos homens de Deus, como o de José (Gn 37.5-10), mas em momento algum, essas revelações vieram acompanhados de práticas como essas citadas no versículo anterior.

III – A URGENTE NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA.
A profecia genuinamente Bíblica é uma necessidade para o mundo presente, pois ela mostra o caráter santo de Deus. Qualquer profecia que contradiz isto tem que ser desconsiderada. Além disso, todos os acontecimentos futuros referente a este mundo em que vivemos estão vaticinados nas Escrituras Sagradas, com a garantia do seu fiel cumprimento. A expressão “Assim diz o Senhor”, que aparece 407 vezes na Bíblia, é a certeza de que a profecia Bíblica é a voz de Deus na terra para os homens. A sua autenticidade pode ser verificada na pessoa de Cristo, pois das 332 predições do AT. referente ao Senhor Jesus, todas se cumpriram literalmente nele. Sendo assim, a veracidade da profecia é confirmada e a necessidade dela tornar-se uma questão urgente para o mundo.
· A profecia Bíblica proclama a vontade de Deus: “Assim fala o Senhor, Deus de Israel, dizendo: Escreve num livro todas as palavras que te tenho dito. Porque eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei tornar do cativeiro o meu povo de Israel” (Jr 30:30). O Senhor disse que iria trazer Israel do cativeiro, e trouxe, conforme a sua vontade revelada na profecia.
· A Profecia Bíblica declara os juízos de Deus: “Filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor Jeová: a Gemei: Ah! Aquele dia!” (Ez 30:2). Os juízos de Deus contra o pecado, por diversas vezes nas Escrituras, são mencionados nas profecias (Ez.21.2; 25.2).
· A profecia Bíblica revela a santidade de Deus: “Tu, pois, lhes profetizarás todas estas palavras e lhes dirás: O Senhor, desde o alto, bramirá e fará ouvir a sua voz desde a morada da sua santidade” (Jr 25:30). Uma profecia que vai de encontro a santidade de Deus, tem que ser desprezada veementemente.

· A profecia Bíblica mostra o grande amor de Deus: “Assim diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio....convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ez 33:11). A história de Israel é marcada por desvios e grandes pecados, os juízos de Deus foram contundentes contra eles. Mas a misericórdia, a compaixão e sua grande longanimidade estão presentes nas profecias a partir do momento que o Senhor promete resgatar e restaurar o seu povo (Zc. 12.7).A revelação do Caráter Santo de Deus, a sua vontade anunciada e confirmada, os juízos contra os pecados, a santidade exigida e o seu grande amor com os pecadores são mostradas nas profecias. Desta forma, isso nos mostra os propósitos da profecia bíblica e a necessidade dela ser ouvida por esta geração envolvida com o misticismo satânico.

CONCLUSÃO
A profecia Bíblica é a voz de Deus na terra e por meio dela é proclamada a verdade e revelado o caráter santo do Senhor aos homens. Já o misticismo com as suas práticas divinatórias não provêm de Deus, e sim do maligno. Em todos os textos que estudamos ficou claro a ordem expressa de Deus para não nos envolvermos com tais práticas. A Bíblia a classifica como abominação, algo repugnante, detestável aos olhos do Senhor. “Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR” (Dt.18.12). A Bíblia encerra em si mesma toda revelação para o mundo, não sendo necessário feiticeiros, adivinhadores, nem prognosticadores e nem agoureiros.

REFERÊNCIAS:
· Pequena Enciclopédia da Bíblia – Orlando Boyer – Editora Vida.
· Evidência que merecem um veredito – Josh McDowell – Editora Candeia
· Pequena Enciclopédia Temática da Bíblia – Geziel Gomes – CPAD
 
Fonte: Rede Brasil de Comunicação

CONGRESSO DE MOCIDADE

Nos dias 15, 16 e 17 aconteceu o V CONGRESSO DA MOCIDADE ÁGAPE, da Igreja Asembleia de Deus- Ministerio Jardim Vera Cruz, na Congregação do Jardim Las Vegas em Santo André - SP, com o tema; " Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.", sob a direção do Evangelista Edson Ferreira e a liderança da mocidade do Presbitero Francisco Pedro e sua esposa Ana Maria, foram três dias de muita alegria, adoração e louvor a Deus, onde o apíce do evento foi a manifestação do Espirito Santo de Deus, batizando jovens e convertendo pessoas para Cristo.









No dia 15, ministrou a Palavra de Deus o presbitero Cesar, da Assembleia de Deus do Belém, enfativazando o compromisso com a obra de Deus,e louvando ao Senhor a cantora Ester, como estiveram presente igrejas convidadas.

PASTOR MOURA OFERECE CULTO DE AÇÕES DE GRAÇAS

Nos dias 9 e 10 de agosto do ano corrente o pastor Moura, 1º Vice Presidente da CGADB, Presidente da CADEESO por dois mandatos consecutivos e Presidente do Ministério de Jardim Colorado em Vila Velha –ES, estará oferecendo um grande culto
ação de graças ao Senhor por todas as vitórias que tem recebido.


Os Cultos contarão com a presença do pastor José Wellington – Presidente da CGADB e dos cantores Feliciano Amaral e Lauriete.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

SUBSÍDIO PARA ESCOLA DOMINICAL - LIÇÃO 03

AS FUNÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA PROFECIA


INTRODUÇÃO
Os profetas do Antigo Pacto não foram apenas anunciadores da mensagem divina, mas também, agentes de
transformação social e promoção da justiça e bem-estar nacional. Os profetas combatiam com veemência os agravos que se faziam ao povo quando reis ímpios governavam, a exemplo de Acabe que foi um dos piores monarcas de Israel, e que foi duramente repreendido por Elias, que sob o comando de Jeová lutou contra a impiedade da monarquia e restaurou o altar do Senhor. Outros como Daniel e Isaías, foram estadistas e atuaram diretamente na política, influenciando suas gerações à servirem ao Deus único e verdadeiro. É sobre o papel político e social da profecia enunciada por estes homens que falaremos nesta lição.

I – ATUAÇÃO PROFÉTICA NA ORDEM SOCIAL E POLÍTICA ISRAELITA
Os profetas de Deus foram homens de moral elevada que desafiavam o povo israelita a buscar padrões éticos e morais elevados. Destemidos e corajosos, denunciavam as injustiças sob a inspiração de Jeová. Muitas vezes Deus escolhia profetas para confrontar os reis de Israel com seus próprios pecados: Samuel denunciou a desobediência de Saul (I Sm caps. 13,15), Natã expôs o adultério de Davi (II Sm 12), Elias confrontou Acabe e Jezabel à ponto de ser ameaçado de morte (I Rs 19.3), Micaías advertiu Acabe a não ir à peleja (I Rs 22), Isaías expôs a insensatez do culto aos ídolos (Is 44.9-20), Amós denunciou a corrupção e perversão do direito por parte da elite israelita, e desafiou-os a deixar “o juízo e a justiça correr como as águas; e a justiça como ribeiro perene” (Am 5.24). Como vimos, a Bíblia nos fornece vasto material de crítica social profética, e aqui estão alguns textos que revelam a tônica social da profecia:  “Teus chefes são rebeldes, parceiros de ladrões. Todos gostam de suborno e correm atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão e a causa da viúva não chega até eles” (Is 1,23).
· “Ouvi esta palavra, vacas de Basã, que estais sobre o monte de Samaria, que oprimis os fracos, explorais os pobres e dizeis aos vossos maridos: Trazei-nos o que beber” (Am 4,1).
· “Ai do que constrói sua casa sem justiça e seus aposentos sem direito; que faz trabalhar seu próximo de graça e não lhe paga o salário” (Jr 22,13).

Nestes textos, também percebemos a profunda sensibilidade dos profetas aos problemas sociais existentes na Antiga Aliança, pelo que concluímos que eles não eram meros espectadores, e sim, agentes de Deus para efetuar mudanças significativas em Israel; revelar Deus como o “Senhor da Justiça” (Jr 23.6); e demonstrar que Deus queria que os reis e juízes, ou seja, os líderes da nação, fossem justos e corretos (II Sm 8.15; I Cr 18.14; I Rs 10.9; Dt 1.16; Êx 23.7-8; Sl 82.3-4). No padrão estabelecido por Deus, o dever do rei ou governante é não se deixar corromper, mas, vela constantemente em favor dos oprimidos e necessitados (Pv 31.4-5,8-9); promover o bem comum e paz; e advertir aos juízes que não aceitem suborno (Êx 23.8), nem sejam intimidados pelos poderosos, mas, que julguem retamente (Am 3:10).

II - A PROFECIA E SUA APLICAÇÃO SÓCIO-POLÍTICA
A profecia no contexto veterotestamentário tem sua aplicação sócio-política na medida em que é direcionada à nação, visando a unidade, o restabelecimento da espiritualidade, dos direitos humanos, da justiça social e da paz. Podem-se observar essas temáticas nas profecias de profetas como:
2.1 Jeremias ( 7:5-7;11; 22;29);
2.2 Isaías (1:23; 3:14,15;5:16-23;10:1);
2.3 Amós (3:10; 4:1; 5:10-11; 8);
2.4 Ezequiel (36:16-38; 37; 40-44);
2.5 Miquéias (3:6:8).
A profecia citada pelos profetas sempre apontavam para o projeto original de Deus para a nação de Israel, dado a Moisés, que compunha não só de leis cerimoniais, como de leis civis que procuravam regular o viver em sociedade (Dt 15; 16:18-20). Israel não era apenas um “povo espiritual”, mas uma nação, cujo fator social, político, econômico e espiritual estavam atrelados, pois viviam sob um governo teocrático. Isso pode ser bem exemplificado no retorno do cativeiro e restauração do culto (espiritual) dos muros e da cidade (social) do governo (político) e das atividades rurais (econômica). Na literatura poética também encontramos a mesma preocupação com a justiça de Deus: “Ele ama a justiça e o direito” (Sl 33:5), ou, “exercitar justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício” (Pv 21:3). Justiça (tsedeq) e direito (Mishpá) são condições necessárias para que haja a paz (Shalom) na comunidade (Is 32:17,18).
Na literatura poética também encontramos a mesma preocupação com a justiça de Deus: “Ele ama a justiça e o direito” (Sl 33:5), ou, “exercitar justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício” (Pv 21:3). Justiça (tsedeq) e direito (Mishpá) são condições necessárias para que haja a paz (Shalom) na comunidade (Is 32:17,18).

III – A MISSÃO SOCIAL E PROFÉTICA DA IGREJA
Assim como os profetas, a igreja de Cristo está inserida em um contexto de injustiça social e derrocada dos valores morais e éticos, o que exige de nós, um firme posicionamento frente ao pecado, a execução de nosso dever cristão de socorro e amparo aos necessitados, e, acima de tudo, a proclamação e propagação do Reino de Deus. Uma das bases do Evangelho é a justiça social, conforme esposada pelo Mestre no capítulo 5 de Mateus, nas chamadas “Bem-aventuranças” ou “Beatitudes”. O nosso mundo, à semelhança dos tempos proféticos, também é permeado de graves problemas sociais, e nunca foi tão difícil e tão necessário o exercício do nosso papel como cristãos. Somos os profetas do Novo Pacto, no sentido de anunciadores da Palavra de Deus. Para este mundo desesperado, temos uma mensagem de esperança: o Evangelho (gr. euangelion), que é as boas notícias de Deus para os homens. A mensagem profética do Evangelho é um poderoso elemento de transformação social, pois, onde esta mensagem é pregada com poder e autenticidade, o pecador é transformado, porque mensagem do Evangelho é “O poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
IV – COMO A IGREJA DEVE EXERCER SUA MISSÃO PROFÉTICA NOS DIAS ATUAIS?
A exemplo dos profetas do A.T. a Igreja do Senhor Jesus Cristo exerce sua missão profética nesse mundo:
 
PROFETAS NO A.T.
Denunciavam o pecado (1 Sm 15:22,23;Is. 1;3 ;Jr. 7);
Pregavam arrependimento(Jr 7:4-11; 2 Cr 7:14)
 Traziam a mensagem de Deus ao povo ( Ez 31;32;33 Is. 1:1;6:1; Am 5; Miq. 5; Jr 1:17-19).
Proclamava o Juízo vindouro (Jr. 2:18-36; 4:5-31).

IGREJA

Denuncia o pecado (Rm 1:21-32; 1 Tm 3:15).
Prega o arrependimento(At.2:38;3:19;17:30)
Traz as boas novas a toda criatura(Mt 28:18-20;Mc15:16).

Proclama o Juízo vindouro (2 Pe 2:4,9,11;Jd 1,4,6,15)


CONCLUSÃO
Fundamentados nestas verdades, concluímos dizendo que a igreja de Cristo tem uma árdua e bilateral tarefa: anunciar  o evangelho com autenticidade e denunciar o pecado, que é a raiz de toda injustiça e iniquidade. Mesmo sabendo que sofreremos perseguições como os profetas do Antigo Testamento, mas que também alcançaremos êxito em nossa missão; e que, por fim, seremos recebidos em glória por aquele que nos comprou com o seu precioso sangue!

REFERÊNCIAS
· Manual Bíblico (SBB), 2008, 1ª edição, Sociedade Bíblica do Brasil
· Conheça Melhor o Antigo Testamento, Stanley A. Ellisen, 1ª edição, 1991, Ed. Vida
· Profecia e Sociedade no Antigo Isarel, Robert R. Wilson, 2ª edição, 2006, Ed. Targumim/Paulus
· Bíblia de Estudo das Profecias, 1ª edição, 2001, Ed. Atos/SBB
· Manual Bíblico Vida Nova, 1ª edição, 2001, Ed. Vida Nova
· Bíblia – A.T. – Introdução aos Escritos e aos Métodos de Estudo, 3ª edição, 2003, Ed. Teológica/Paulus
· A Ética dos Dez Mandamentos – Hans Ulrich – Ed. Vida Nova.

Elaborador: Rede Brasil de Comunicação

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Pr. Oscar Moura assumiu como Primeiro Vice Presidente - CGADB

Pastor Oscar Moura, presidente da Cadeeso (ES), assumiu dia 29/07/2010,  a 1ª vice-presidência da Convenção Geral (CGADB), por meio de liminar. Ele passou a ocupar o lugar deixado pelo pastor Silas Malafaia, que renunciou ao cargo.

A liminar foi protocolada no dia 29, às 9h48, na CGADB, que resolveu não contestar a decisão.
Na decisão a juíza Telmelita Guimarães Alves, da 3ª Vara Cível de Serra (ES), datada de 24 de junho, enfatiza que “determinou ‘a quebra de sigilo de voto dos ministros supra mencionados’ e ‘a recontagem com a exclusão dos votos de todos os votantes da Convenção Ciadseta, incluídos pela decisão… no total de 373…”.“(…). Contudo, constata-se que, na eleição realizada, o pastor Silas Malafaia obteve 5.843 votos, enquanto Oscar Domingos de Moura obteve 5.539 (reais, sic), e que, como dito, a sentença determinou a exclusão dos 373 votantes, temos que, após a dedução deste quantitativo, o pastor Oscar Domingos de Moura ultrapassa o primeiro colocado em 69, razão pela qual faz jus à posse no cargo pretendido”.
Após a confirmação da grande notícia a Assembléia de Deus de Boa Vista II - ES, se reuniu ás 22h00min. no Aeroporto de Vitória, para receber com festa o Pastor Oscar Domingos de Moura , empossado como 1º Vice-Presidente!


Fonte: Blog Fronteira Final
          Blog do Pastor Moura
         

LIÇÃO 01 - 3º TRIMESTRE E B D

TÍTULO: “O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO”
E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele”. (Nm 12.6)

Introdução
O ministério profético no Antigo Testamento foi algo notável da autoridade divina na vida dos santos homens de Deus. Os profetas tornaram-se o canal de comunicação entre Deus e os homens, e a sua missão era levar a verdadeira mensagem. Mesmo que alguns não a aceitassem, Deus continuou por gerações a falar de contínuo com os homens através deste ministério. O ministério profético, tema deste trimestre, certamente contribuirá para o enriquecimento espiritual da igreja.

I – O profeta no tempo patriarcal.
Uma das funções determinadas por Deus, para o homem, e isto se define a um uso instrumental ao ofício de profeta, é a mais antigas entre todos os momentos em que Deus se relaciona com a humanidade. Para se declarar ao homem Deus falava aos seus ouvidos, como foi no principio com Adão (Gn 2.16), e daí em diante as manifestações do divino passam a ser de ordem específica e com a sua verdadeira presença. O plano do Senhor em abrir uma “linha de comunicação”, neste caso que ligasse a criatura com o seu criador, fez com que o Senhor usasse o próprio homem como seu instrumento.

O fato de Deus criar esse mecanismo de comunicação faz com que o homem que outrora caído, passa a partir daí, a se comunicar com o Senhor. Ao se falar de algo tão profundo, e ao mesmo tempo maravilhoso, é de igual importância entender que aqueles que são chamados, estes são sem duvida as pessoas mais importantes para o estudo deste trimestre. Portanto existe a importância de se compreender a necessidade do uso do ministério profético, que levou o Senhor a escolher uma grande quantidade de homens, em tempos determinados, para a expressão maior da presença divina, a profecia.

O termo profeta aparece já pela primeira vez em Genesis 20.7, quando o Senhor aparece em sonho a Abimeleque rei de Gerar, e repreendo este rei em favor de Abraão. “Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu”. O Senhor estava preservando o casamento de Abraão, e a presença dEle sobre a vida daquele casal. Ao observarmos quando o Senhor diz: “restitui a mulher do seu marido, porque profeta é,” foi o Senhor quem disse e não o homem. Ao passo que, na continuação do versículo, se Abimeleque desobedecer à ordem divina valeria a sentença de morte. O episódio de Abraão retrata muito bem o carisma com que Deus sempre tratou os seus mensageiros (Sl 105.15). Abraão foi o primeiro ao qual o Senhor se refere como profeta.

E foi através de homens cheios da graça Divina que foram manifestadas a presciência de Deus aos homens. O divino revelando-se em seus projetos aos seus servos os santos profetas. Desta forma, a operação do ministério profético, começaria bem mais adiante na história de Israel. Cerca de 430 anos após Abraão, Deus levantaria outro homem que principiaria esse ministério. Foi através de Moisés que o realmente os profetas foram efetivados como pessoas que poderiam possuir um ministério dado pelo Senhor aos homens (Nm 11.29).

II - Um trabalho determinado por Deus
O ministério profético torna os homens escolhidos por Deus em verdadeiros instrumentos em suas mãos (Sl 104.4). A profecia refere-se ao ser humano como o canal de comunicação que o Senhor usou para transmitir aos seus servos na antiguidade todas as verdades inerentes aos acontecimentos do presente e futuro daquele período (Is 41.22). Os profetas se apresentavam aos seus contemporâneos como homens que tinham uma palavra a dizer. O oráculo falado é a forma pela qual a palavra de Deus era expressada. Cada profeta possuía uma singularidade que era sua marca de originalidade.
As profecias de Amós e de Jeremias por exemplo, são diferentes como eram as personalidades dos dois profetas.

A palavra profeta (heb., navi´ ) pode ser definida como aquele que fala em nome de outro. Como aconteceu com Moisés no monte Horebe, a presença do Senhor fora tão forte na vida deste homem que enquanto ele tentava se esquivar do trabalho que lhe era proposto, o Senhor envia-lhe um auxiliar; “E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer.” (Ex 4.15).
A iniciativa da chamada para o ministério profético depende exclusivamente da vontade divina, (Ex 3.1-4,17; cf. Is 6; Jr 1.4-19). O objetivo do profeta no Antigo Testamento era anunciar a Palavra verdadeira da parte de Deus, se o referido profeta não falasse conforme a vontade divina ou falasse pela sua própria, cairia sobre ele o castigo (Jr 14.14 cf. Dt 18.20). Portanto a palavra de um profeta teve um grande valor entre os que a ouvirão, foi o que aconteceu com Samuel (I Sm 3.20).

III - Um ministério árduo.
A missão do profeta não estava baseada apenas numa vida espiritual com princípios rigorosos, pois além da sua chamada específica, se esperava do profeta uma vida exemplar e condizente com aquilo que ele pregava. A bíblia nos da um exemplo de um profeta que teve sua vida observada por uma mulher (II Re 4.9), foi assim no passado e continua da mesma forma no presente. Aquela mulher observou o andar de Elizeu que sempre passava por perto da sua residência, “tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus”. Será que em nossos dias alguns que se intitulam “homens de Deus” são capazes de expressar em sua vida diária o testemunho santo requerido pela palavra de Deus (Lv 20.7).
O ministério profético no Antigo Testamento foi marcado pela mais excelente visões e revelações dadas pelo Senhor aos homens.
Mas, a excelência das visões e revelações levou estes grandes homens de Deus a pagarem um alto preço em seus ministérios. Quando Natã, o profeta, teve por incumbência de falar com o rei Davi sobre o seu pecado, ele usou de muita sabedoria ao usar uma parábola para fazer com que o rei entendesse o seu pecado, mas finalmente veio o profeta; “Então disse Natã a Davi: “Porque, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom”. ( II Sm 12.9) . Neste momento, em que o rei Davi ouvia do profeta que era ele o transgressor, ouviu também a sentença pelo seu pecado vers 14.
O ministério dado por Deus aos seus servos levou a estes homens a pregarem a várias gerações que não conheciam o Senhor. O motivo que levou a estes profetas a pregarem a palavra verdadeira era uma só, fazer valer a palavra do Senhor Deus de Israel. Sempre existiram no passado, aqueles que não temeram reis, príncipes, sacerdotes nem a própria morte, para que através da palavra profética alcançar que alguns chegassem ao arrependimento
Quando se ministra a palavra de Deus com veracidade, sem maquiagem, Deus opera. Podemos perceber isso no episódio de Jonas, profeta do antigo testamento, que conhecia muito bem o poder de Deus. Mesmo que tentando fugir da presença de Deus, (Jn.1) mas, ao pregar a palavra profética (Jn 3.3) o comportamento daquela cidade mudou, e como sabermos, desde o trono real até aos camponeses, todos se humilharam diante do Senhor (Jn 3.6-9). Bastou anunciar a pregação verdadeira que Deus usou de misericórdia, mesmo que não fosse esta a vontade do profeta (Jn 4.1,2).
Para o Senhor operar deve existir uma renuncia maior por parte daqueles que são chamados para servi-lo. O próprio Cristo nos diz que aqueles que nele crêem farão obras maiores que esta (Jo 14.12). Não basta ter chamada, tem que trabalhar buscar a face do Senhor, estar disposto a sofrer e a pagar o preço pela sua obra.
Que Deus, pela sua presciência e bondade, possa levantar ainda nestes dias, homens capazes para a sua obra, que não se embaracem com as coisas desta vida (II Tm 2. 4).
A propagação da verdadeira profecia, como pode ser verificada, é uma ordenação divina que era paulatinamente falada aos ouvidos de todo o Israel (Jr 35.15). Os profetas de um modo geral eram tidos como pessoas importantes na sociedade, tanto na construção do estado patriarcal, com Moisés no comando de um povo para construir uma nova nação, ou na estruturação de um estado político, no tempo de Samuel na transição de um estado tribal para uma monarquia (I Sm 10.19).

IV - Samuel um ministério maior.
Os profetas não eram simplesmente indivíduos perceptivos no sentido político ou social. Eles eram pessoas que, pela revelação de Deus possuíam um conhecimento maior dos eventos históricos daquele período para aos quais eram enviados. Os profetas tinham o dever de falarem apenas aquilo que lhes era autorizado pelo Senhor (I Rs 13.9), assim a palavra do Senhor haveria de ser aceita por todos (I Re 18.39).
Dentre todo o ministério profético do Antigo Testamento, o ministério do profeta Samuel foi especial. Escolhido por Deus para o cargo de profeta acumulou também o cargo de sacerdote. Nascido por meio de um milagre divino (I Sm 1.2-6), o jovem profeta começou desde cedo a ter revelações ( I Sm 3.1-10). Samuel crescia e toda a palavra profética que dizia era confirmada pelo Senhor (I Sm 3.19). Com a morte do sacerdote Eli (I Sm 4.18), Samuel assume o cargo de sacerdote em Israel.

A escolha de Samuel para o ministério profético e sacerdotal foi aceita pelo Senhor (I Sm 7.9). E foi através de Samuel que foi escolhido o primeiro rei de Israel, Saul, e foi pelo seu ministério o segundo rei, Davi, que governou sobre a nação santa (I Sm 16.13)
Enquanto o profeta falava de Deus aos homens, o sacerdote ele levava os homens até a presença de Deus. O sacerdote não poderia ser alguém comum (Lv 17.5), dentro lei instituída por Deus (Nm 2.3), nem o próprio rei poderia fazer o sacrifício, como aconteceu com Saul, que perdeu o seu reinado pela sua desobediência (I Sm 15.22-26).
Algo recorrente na vida dos profetas do Antigo Testamento é que sempre surgiram em tempos de crise espiritual. Com objetivo de levar a poderosa palavra de Deus, tais homens foram hostilizados, criticados e até mortos (Mt 23.37). Mas alguns destes profetas conseguiram com que o povo, mesmo que por pouco tempo, voltassem para o caminho do Senhor, e retardassem os castigos divinos.

Conclusão
O ministério profético no Antigo Testamento foi marcado pela presença de Deus na vida dos homens que se dedicaram na obra do Senhor. Que nestes últimos dias da igreja neste mundo, o Senhor Jesus Cristo possa levantar homens cheios da sua presença com ousadia e coragem para anuncia a verdadeira palavra de Deus. A sinceridade requerida de todos os santos profetas no Antigo Testamento continua válida em os nossos dias.

Por:- Presb. Juarez Alves Pereira   -  Assembléia de Deus Parque Nova Dourados
Dourados MS.