segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

99ªª AGO CADEESO - MARÇO DE 2013




CONVIDAMOS TODOS OS MINISTRO PARA A 99ª AGO DA CADEESO, EM VILA VELHA - ES

LIÇÃO 08 - EBD


LIÇÃO 08 – O LEGADO DE ELIAS - 1º TRIMESTRE 2013
INTRODUÇÃO
            Nesta lição definiremos o que significa o termo legado. Destacaremos qual foi o legado que Elias deixou. Veremos ainda que, apesar de Elias pensar que estava sozinho o Senhor lhe dirigiu a palavra dizendo que havia ainda sete mil adoradores verdadeiros que não se curvaram diante de Baal. Pontuaremos como se deu a chamada, formação e capacitação do profeta Eliseu como substituto de Elias. E, por fim, elencaremos quais as lições que podemos extrair do chamado de Eliseu.

I – O QUE SIGNIFICA LEGADO
            O dicionário Aurélio traduz a palavra “legado” da seguinte forma: “dádiva deixada em testamento; valor previamente determinado, ou objeto previamente endividado, que alguém deixa a outrem por meio de testamento”. No contexto da nossa lição, a palavra legado diz respeito a herança moral, ministerial e espiritual que o profeta Elias, deixou para o seu sucessor Eliseu, bem como também para todos os servos de Deus em todas as épocas.

II – QUAL FOI O LEGADO DE ELIAS
            Elias como um profeta de Deus, deixou como legado seu exemplo de vida, seu caráter. O Aurélio define a palavra “caráter” como: “o conjunto de traços particulares, o modo de ser de um indivíduo; índole; natureza”. A Bíblia nos revela o caráter moral, ministerial e espiritual deste homem de Deus. Vejamos cada um deles detalhadamente:

2.1 Moral. Esta expressão diz respeito aos “princípios que regem a vida do ser humano, mostrando o que é certo e o que é errado” (ANDRADE, 2006, p. 270). Elias manteve-se íntegro num período de tanta apostasia sob o governo de ímpio rei Acabe e da maldosa Jezabel (I Rs 16.30,31). Ele mesmo descreve-se como um servo muito zeloso pelo Senhor (I Rs 19.10).

2.2 Ministerial. Já vimos que, Elias recebera de Deus o chamado para ser profeta (I Rs 17.1). O registro bíblico nos mostra que ele exerceu seu ministério como um verdadeiro mensageiro de Deus, pois anunciou que haveria seca sobre Israel, apoiado na Escritura, como sentença pela indiferença espiritual (Dt 28.23,24; II Cr 7.13); denunciou a idolatria de Acabe (I Rs 18.18); confrontou Acabe e os profetas de Baal e Aserá no Monte Carmelo a fim de erradicar a adoração ao ídolo e mostrar para Israel quem era o verdadeiro Deus (I Rs 18.19-40); e fez conhecida a injustiça cometida contra Nabote, pronunciando a sentença por este pecado (I Rs 21.17-24).

2.3 Espiritual. O profeta Elias se tornou uma referência espiritual. Ele é chamado diversas vezes de “homem de Deus”                (I Rs 17.18,24; II Rs 1.6,9,11,13). Isto também porque as palavras proféticas que saiam da sua boca vinham da parte de Deus, porque tinha real cumprimento, eis algumas: (1) Elias profetizou que não choveria e não choveu(I Rs 17.1-b);(2) Em seguida anunciou que choveria e realmente choveu (I Rs 18.41,45); (3) falou a viúva de Sarepta que a farinha e o azeite da botija não faltaria e não faltou (I Rs 17.14-16); (4) Orou a Deus pela ressurreição do filho desta mesma viúva e ela asseverou: “...nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade” (I Rs 18.24); (5) No monte Carmelo clamou por fogo e o fogo caiu sobre o altar (I Rs 18.36,38). 

III – O REMANESCENTE FIEL NO TEMPO DE ELIAS
            A grande apostasia no Reino do Norte durante o reinado de Acabe e as ameaças de Jezabel aos profetas de Deus, levou o profeta Elias, em sua fragilidade, algumas vezes, fazer declarações precipitadas, pensando ele que era o único servo de Deus que restara “...só eu fiquei por profeta do Senhor...” (I Rs 18.22). Confira também (I Rs 19.10,14). No entanto, a voz divina assegura ao profeta que havia um remanescente que não tinha se corrompido com a adoração a Baal (I Rs 19.18). Entre os sete mil adoradores verdadeiros, podemos citar o nome de alguns, vejamos:  

  • Micaías.Havia no palácio de Acabe profetas falsos que comiam da mesa de Jezabel, e profetizavam apenas o que lhe agradava (II Cro 18.5; I Re 18.19). No entanto, existia também um profeta do Senhor, o seu nome é Micaias que significa: “quem é como Deus”. Ele era um mensageiro de Jeová que se opunha severamente a práticas do rei Acabe  como este mesmo declara (I Rs 22.8). Ele se manteve fiel ao que Deus lhe mandava dizer (II Rs 22.14,28), apesar de lhe custar  prisão, espancamento e privações (I Rs 22.24, 27).

  • Obadias.Seu nome significa “servo de Jeová”. Apesar de ser um “mordomo” do monarca Acabe (I Rs 18.3,5). Este homem, temia muito a Deus e aos homens de Deus (I Rs 18.7).  Ele ajudou a ocultar os servos do Senhor a fim de que não fossem mortos por Jezabel (I Rs 18.13). 

  • Eliseu.Seu nome quer dizer“Deus é salvação”.Sem dúvida alguma,para que Deus escolhesse Eliseu para ser sucessor do profeta Elias, ele deveria ser um servo fiel. Observa-se isso também pela sua atitude ao receber o chamado divino, quando obedeceu sem hesitar, despedindo-se deu seu pai e mãe, mostrando assim ser um bom filho                               (I Rs 19.20,21).   
IV – A ESCOLHA, A FORMAÇÃO E A CAPACITAÇÃO DE ELISEU PARA PROFETA
            Não resta dúvidas de que Elias exerceu um ministério extraordinário no Reino do Norte, pois ele foi responsável por ajudar o povo de Deus a manter a sua identidade espiritual, fazendo com que Israel pudesse testemunhar que só o Senhor é Deus. Contudo, assim como todos os homens levantados por Deus, seu ministério estava chegando ao final, por isso necessitava de um substituto. Para isso, Elias não agiu por conta própria, ele só o fez quando e como a voz divina lhe orientou a fazer, quando lhe disse: “...e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar (I Rs 19.16). Diante da da ordem divina, Elias prontamente se dispôs a cumprir (I Rs 19.19). A maneira como Deus utiliza-se de Elias para separar Eliseu está registrada em (I Rs 19.19-21), este texto nos mostra pelo menos três aspectos da vocação divina, vejamos quais são:

4.1 Chamada. A palavra “chamar” no hebraico é “qãrã” que significa “chamar alguém, convidar, convocar”. O Senhor chama quem Ele quer, inclusive pessoas simples (Am 7.14; I Sm 16.11). Eliseu, por exemplo, trabalhava arando terra (I Rs 19.19-a). A escolha de Eliseu foi uma expressão da soberania do Senhor (I Rs 19.16), e ele a fez através de Elias (I Rs 19.19). A Bíblia registra que ao aproximar de Eliseu “...Elias passou por ele, e lançou a sua capa sobre ele” (I Rs 19.19-b). O manto de Elias era feito de peles de animais recobertas de pêlos. Usualmente era empregado o couro de cabra, com os pêlos do lado de fora. Esse manto era parte distintiva das vestes de um profeta e o identificava como vidente (II Rs 1.8; Zc 13.4; Mt 3.4). Acreditava-se que o poder espiritual era transferido ao profeta por meio do seu manto (II Rs 2.13,14). Naturalmente pensamos que isso era um ato meramente simbólico, mas nos tempos antigos as mantas dos profetas eram consideradas seriamente objetos de poder.  (CHAMPLIN, 2001, p. 1445).

4.2 Formação. Apesar de receber a chamada de Deus, Eliseu não estava pronto. Ele precisava ser formado por Elias. A expressão “formar” do hebraico “yatsar” significa: “formar, moldar, modelar”. Como podemos ver, Eliseu não demorou para entender isso pois receber o chamado prontificou-se a seguir e servir o homem de Deus “...então se levantou e seguiu a Elias, e o servia (I Re 19.21-b). Eliseu se tornou um servo e aprendiz de Elias. Ele tinha servido bem à sua família. Agora seria fiel e útil ao profeta. Daquele dia em diante Eliseu passou a andar junto de Elias, acompanhando passo a passo sua maneira de proceder (II Re 2.1-6) e servindo-o naquilo que era necessário, de maneira que quando alguém se referiu a Eliseu disse: “...aqui está Eliseu, filho de Safate, que derramava água sobre as mãos de Elias (II Rs 3.11-b).  

4.3 Capacitação. Ao andar junto de Elias, Eliseu percebeu que além da chamada que havia recebido e da formação que estava recebendo do profeta, era necessário algo mais: a capacitação. Por isso antes de ser tomado, num redemoinho aos céus, o profeta Elias perguntou-lhe o que ele queria que lhe fosse dado, e Eliseu respondeu: “...peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim (II Re 2.9-b). Elias então disse a Eliseu que isto fora um pedido difícil, no entanto, seria concedido se ele o visse subir ao céu, o que aconteceu em seguida (II Re 2.10-12). Agora, o profeta Eliseu, ao pegar a capa de Elias, foi conferir se a capacidade divina de fato estava sobre ele, então deu com a capa no rio Jordão, que abriu ao meio imediatamente                       (II Re 2.14). Não foi necessário Eliseu dizer que estava capacitado, os filhos dos profetas reconheceram isso:“Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. (II Re 2.15-a).
 V – O QUE PODEMOS APRENDER COM O CHAMADO DE ELISEU

5.1 Disponibilidade. Eliseu não recusou o chamado divino. Quando Elias lhe lançou a capa, ele se mostrou disponível                      “e correu após Elias” (I Rs 19.20-a). Ao recebermos o chamado divino devemos estar disponíveis seja para o que for. Tal qual o profeta Isaías diante do clamor divino, devemos responder: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8-b).

5.2 Renúncia. Apesar de ter um trabalho e de amar a sua família, Eliseu demonstrou estar disposto a renunciar o que fosse preciso para atender a convocação divina “Então deixou ele os bois, e correu após Elias; e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe, e então te seguirei”(I Rs 19.20-a). Tal como os discípulos de Jesus abandonaram suas redes de pescar e puseram-se a segui-lo (Mt 4.20). Esta deve ser uma característica de todo aquele que de modo semelhante recebe o chamado divino. Eliseu se desfez completamente daquilo que exercia antes de receber o chamado divino, mostrando-nos claramente que dali por diante sua tarefa era outra (I Rs 19.21).  

5.3 Serviço.  O chamado de Eliseu nos ensina que ao sermos chamados por Deus devemos estar dispostos a servir. Eliseu como aprendiz aprenderia a exercer o seu chamado servindo a Elias (I Rs 19.21). Deus prepara o homem que vai usar através de um homem que já é usado por Ele. A Bíblia cita exemplos dessa verdade, eis alguns exemplos: Josué foi preparado por Deus servindo Moisés (Êx 24.13; 33.11; Nm 11.28; Js 1.1); Samuel serviu a Eli (I Sm 2.11; 3.1); Timóteo servia a Paulo, a quem ele chama de filho (I Co 4.17; I Tm 1.2,18; II Tm 1.2; 3.14).

CONCLUSÃO
            Elias, sem dúvida alguma, foi um homem extraordinariamente usado por Deus. Seu exemplo de vida, caráter e ministério se constitui numa herança que o servo do Senhor deixou não somente para os seus contemporâneos, mas também para todos aqueles que são chamados por Deus para uma obra específica. A chamada de Eliseu por sua vez, nos ensina como devemos proceder ante o chamado divino.

REFERÊNCIAS
  • CHAMPLIN, R.N. Enciclopedia de Bíblia Teologia e Filosofia. HAGNOS.
  • STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD.
  • GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA.

  • Fonte: PORTAL ESCOLA DOMINICAL 

LIÇÃO 07 - EBD 2013


LIÇÃO 07 – A VINHA DE NABOTE -  1º TRIMESTRE 2013
INTRODUÇÃO
            Nesta lição, obteremos informações sobre o personagem bíblico Nabote e sua vinha. Veremos que este homem foi vítima da cobiça do ímpio rei Acabe que desejou ardentemente possuir a sua propriedade. Definiremos a palavra “cobiça” e destacaremos quais as consequências que podem sobrevir aquele que permite ser inflamado por esse sentimento. Abordaremos ainda a maneira como Deus se pronunciou ante a estratégia de Jezabel com o consentimento de Acabe de apoderar-se do bem alheio, levando o proprietário e sua família a morte. E, por fim, analisaremos como Deus age ante as injustiças cometidas pelos homens.
I – QUEM ERA NABOTE E COMO ERA A SUA VINHA
            A Bíblia nos dá poucas informações a respeito de Nabote, apenas nos diz que ele era um israelita temente a Deus e nos mostra o seu lugar de origem que era Jezreel. Portanto, ele era um jezreelita (I Rs 21.1). O nome próprio de Nabote deriva-se do árabe e quer dizer “rebento” ou “fruto”. A Bíblia nos informa que ele era proprietário de uma vinha. O Aurélio diz que “vinha” é a quantidade mais ou menos considerável de videiras (planta que dá uvas) dispostas aproximadamente entre si. A palavra hebraica para vinha é “kerem”, ela está distribuída ao longo do Antigo Testamento pelo menos 92 vezes. A primeira ocorrência está em (Gn 9.20). Em Israel era comum as pessoas plantarem vinhas, no entanto, a vinha de Nabote tinha características que conforme o relato bíblico a tornavam diferente das demais, vejamos alguns informações detalhadas sobre isso:
1.1 Estava junto ao palácio. Segundo a narrativa bíblica a vinha de Nabote estava localizada num lugar privilegiado, perto do palácio de campo de Acabe, pois o outro palácio ficava em Samaria“E sucedeu depois destas coisas que, Nabote, o jezreelita, tinha uma vinha em Jezreel junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria”  (I Re 21.1).
1.2 Estava pronta. Para se cultivar uma vinha era necessário bastante esforço. O profetaIsaías fez uma descrição vívida do trabalho envolvido no preparo, plantio e cultivo de uma vinha (Is 5.1-7). A “vinha” estava localizada nas rampas de uma colina (Is 5.1). A terra era limpa de pedras antes que as mais tenras vinhas fossem plantadas (Is 5.2). Uma torre de vigia provia visibilidade sobre a “vinha” (Is 5.2) e um lagar que é um local para esmagar as uvas que eram talhados de uma pedra (Is 5.2). Quanto todos os preparativos haviam sido feitos, a “vinha” estava pronta e em alguns anos esperava-se que produzisse frutos. Enquanto isso, a vinha exigia poda regular (Lv 25.3,4). As “vinhas” se localizavam principalmente na região montanhosa e nos montes mais baixos. A Bíblia menciona a “vinha” em Timna (Jz 14.5), Jezreel (I Rs 21.1) e até em En-Gedi (Ct 1.14).
1.3 Tinha valor. Para Nabote sua vinha tinha um valor significativo, que ultrapassava o dinheiro e até mesmo a troca por outra vinha melhor (I Rs 21.2), visto que a recebera como herança dos seus pais, como ele mesmo professa“Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o Senhor de que eu te dê a herança de meus pais (I Re 21.3). O Aurélio diz que herança é “bem, direito ou obrigação transmitidos por via de sucessão ou por disposição testamentária”. A vinha, no entanto, não era propriedade (herança) particular de Nabote, mas de sua parentela. É possível que Nabote fosse o homem mais velho da família ou aquele que cultivava a terra, mas nem por isso, podia tomar sozinho a decisão de trocar ou vender a propriedade. Ademais, a lei de Israel estabelecia que a herança não podia ser vendida, pois era considerado um dever manter em família a terra de seus ancestrais (Lv 25.25-28; Nm 27.1-11; Nm 36.7-9). Em casos de pobreza extrema, as propriedades podiam ser arrendadas, mas deviam ser devolvidas ao proprietário no ano do Jubileu (Lv 25.10,13,28).  
II – A COBIÇA E OS MALES QUE A ACOMPANHAM
            A Bíblia nos mostra que os pecados de Acabe não se resumiram ao casamento pagão e a idolatria. Este rei perverso também cometia injustiças sociais. Acabe cobiçou a vinha de Nabote e intentou adquiri-la. A palavra “cobiçar” no hebraico “epithumeõ” significa, “fixar o desejo em” (formado de epi, “sobre”, usado intensivamente, e thumos, “paixão”), quer de coisas boas ou ruins, por conseguinte, “almejar, desejar ardentemente, ambicionar”, é usado em (At 20.33) com o significado de “desejar mal”, acerca de “desejar dinheiro e vestuário”.
2.1 Acobiça a luz do Antigo Testamento.A Lei de Moisés condenava esse pecado, que aparece descrito no Decálogo (Dez mandamentos) “Não cobiçarás” (Êx 20.17). O texto deixa claro que coisa alguma pertencente a outrem, deve ser desejado. Foi motivado pela cobiça, que Acabe tentou adquirir as terras de Nabote a dinheiro ou em troca de um vinhedo melhor (I Rs 21.2). Mas, como já vimos, Nabote recusou-se negociar, sob a alegação de que aquelas terras faziam parte da herança da sua família  (I Rs 21.3). Acabe, embora com relutância e tristeza, já se dispunha a aceitar a decisão de Nabote (I Rs 21.4). No entanto, Jezabel sua ímpia esposa, não concordou com isso (I Rs 21.5-7). Por isso dispôs-se junto ao seu marido, realizar uma estratégia diabólica para apropriar-se da vinha de Nabote. A cerca da influência de Jezabel sobre Acabe o escritor sagrado nos diz: “Porém ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do SENHOR; porque Jezabel, sua mulher, o incitava  (I Rs 21.25).
2.2 Acobiça e seus males.Quase sempre, o desejo desordenado da cobiça provoca alguma ação para que o cobiçoso adquira o que quer, ou para que persiga o possuidor do objeto ou da pessoa cobiçados. O ímpio rei Acabe, é um exemplo clássico da cobiça e seus males. Para resolver a sua frustração de não ter conseguido possuir a vinha de Nabote, a rainha Jezabel escreveu uma carta com o selo do rei (para parecer que a correspondência fosse enviada por ele) aos anciãos e nobres daquela cidade onde Nabote morava. Nesta carta, Jezabel pediu que forjassem acusações contra Nabote (I Rs 21.8-10). Os anciãos transgrediram a lei (Êx 23.1-3), pois arranjaram dois indivíduos de mau caráter, possivelmente comprados pela rainha, acusaram Nabote de blasfêmia, o que seria suficiente para a execução dele (Lv 24.15,16). O terrível plano foi cumprido sem nenhum impedimento. Para que não houvesse dificuldades futuras com a herança de Nabote, ele e seus filhos foram apedrejados (II Rs 9.26). Perceba quais os males que seguiram a cobiça deste casal:
  • MENTIRA.Os anciãos resolveram atender aos intentos de Jezabel. Como podemos ver sempre há homens prontos a venderem seu testemunho por dinheiro a fim de que sirva aos maus propósitos daqueles que os alugam.“E os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que habitavam na sua cidade, fizeram como Jezabel lhes ordenara, conforme estava escrito nas cartas que lhes mandara”(I Rs 21.11).
  • FALSO TESTEMUNHO.O veredito de morte já estava predeterminado, por Jezabel. Mas, era necessário elaborar  um falso julgamento com um simples aspecto de justiça, para que, à vista do povo, desse a impressão de ser um julgamento leal, arranjou-se duas testemunhas, conforme pedia a Lei (Dt 17.6,7); mas eram falsas. E ponde defronte dele dois filhos de Belial, que testemunhem contra ele” (I Rs 21.10-a).
  • ASSASSINATO. Por fim, a trama culminou na execução de Nabote, pois o levaram para fora da cidade e o apedrejaram. A injustiça estava claramente executada, pois Nabote foi executado por um crime que jamais cometeu “Então mandaram dizer a Jezabel: Nabote foi apedrejado, e morreu (I Rs 21.14).
2.3 Acobiça a luz do Novo Testamento.A cobiça é alistada entre os pecados destacados por Paulo (Ef 4.19). Aparece na lista dos vícios dos povos pagãos (Rm 1.29). Apesar de não ser especificamente alistada entre as obras da carne (Gl 5.19-21), a cobiça é uma das causas de várias obras carnais, como o adultério, o ódio, as dissensões, etc., devendo ser incluída entre as “tais coisas” que Paulo mencionou, e que não permitem que uma pessoa chegue ao reino de Deus “...que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gl 5.21).   
III – A MENSAGEM DE JUSTIÇA DO PROFETA ELIAS
            Em vez de se contrapor a Jezabel que havia utilizado de sua autoridade, transgredindo a lei e ordenando a execução do de Nabote e sua família, o rei Acabe consentiu com os injustos atos de sua perversa esposa, a fim de apossar-se do objeto da sua cobiça, a vinha de Nabote, o que fez logo em seguida“E sucedeu que, ouvindo Acabe, que Nabote já era morto, levantou-se para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para tomar posse dela” (I Rs 21.16).Todavia o que o casal tramara em oculto, o Deus de Israel estava para revelar. A Bíblia diz que o Senhor enviou o profeta Elias novamente para confrontar Acabe, dessa vez na vinha de Nabote (I Rs 21.17,18). O rei já havia recebido uma palavra de sentença de morte de um profeta desconhecido “a tua vida será em lugar da sua vida” (I Rs 20.42); também do profeta Micaías “...se tu voltares em paz, o Senhor não tem falado por mim” (I Rs 22.28); e por conseguinte por meio do profeta Elias que anunciou que Acabe morreria e que aconteceria com o seu corpo o mesmo que aconteceu com o de Nabote “No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote lamberão também o teu próprio sangue” (I Rs 21.19-b) e ainda acrescentou o castigo a cerca da sua mulher e da sua descendência (I Rs 21.23,24). O que aconteceu a seu tempo como fora predito (I Rs 22.34-38; II Rs 9.34-36; II Rs 10.1-10).
IV – COMO DEUS AGE ANTE AS INJUSTIÇAS
            A partir da história de Nabote, podemos concluir que Deus não fecha os olhos as injustiças cometidas pelos homens, pois Ele é justo (Rm 1.17; 10.3; Jo 17.25; Sl 116.5; 2 Tm 4.8). A justiça é a santidade de Deus em ação, relativamente aos homens. Na sua justiça, Ele zela pelo cumprimento das suas leis e normas dadas aos homens. Na sua santidade e verdade, Deus não pode revogar a sua própria Palavra, nem a sentença imposta aos transgressores, porque elas são imutáveis como Ele o é, a menos que estes se arrependam e abandonem suas práticas pecaminosas. A justiça de Deus leva o homem, que vive deliberadamente em pecado, ao juízo divino (Dt 1.17). Quanto as injustiças Ele age com: IMPARCIALIDADE(sem fazer acepção de pessoas) (Dt 10.17; II Cr 19.7; Rm 2.11; Ap 20.12); JUSTIÇA (Êx 34.7; Nm 14.18; Na 1.3) e MISERICÓRDIA para aqueles que se arrependem, livrando-os da condenação (Jr 18.7,8; Jn 3.4-10; Jl 2.12-14; At 3.19; 17.31).
CONCLUSÃO
            Concluímos dizendo que esta lição nos alerta a termos cuidado com a cobiça. Esse terrível sentimento não pode encontrar guarida no coração do salvo, do contrário poderá conduzi-lo a perdição. Aqueles que enveredam por esse caminho, receberão a devida recompensa, pois Deus julgará os segredos dos homens naquele Dia (Rm 2.16; I Co 14.25).
REFERÊNCIAS
  • CHAMPLIN, R.N. Enciclopedia de Bíblia Teologia e Filosofia. HAGNOS.
  • STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD.
  • ADEYEMO, Tokunboh. Comentário Bíblico Africano. MC
  • BERGSTEN, Eurico. Teologia Sistemática. CPAD.
  • VINE, W.E et al. Dicionário Vine. CPAD.
Publicado em rbcC1.com br

LIÇÃO 6 - A VIÚVA DE SAREPTA


LIÇÃO 6 - A VIÚVA DE SAREPTA
1 Reis 17.8-16
I. UM PROFETA EM TERRA ESTRANGEIRA
1. Aprovisão de Deus como refúgio para Elias
1.1. A fonte de Querite foi o lugar indicado por Deus para o refúgio de Elias (1Rs 17.3)
1.2. Esta era a provisão de Deus para o profeta em tempos de crises
            . Mas esta provisão um dia secou (1Rs 17.7)
1.3. Há um tempo determinado para cada bênção em nossa vida
            . Desfrute da sua bênção em todo tempo, pois, a qualquer momento ela pode vir a secar
            . Não se esqueça: ‘Quando uma bênção acaba, Deus manda outra’
2. Terminou uma bênção, mas Deus providenciou outra para Elias
2.1. Deus envia Elias à cidade de Sarepta
. Sarepta ficava a 15 Km de Sidom, terra temida de Jezabel (1Rs 16.31)
. Elias refugiou-se em território fenício (1Rs 17.9)
                        . Bem que Acabe tentou encontrar Elias, mas não conseguiu (1Rs 18.10)
2.2. São nas coisas menos prováveis que Deus realiza seus desígnios
            . É a benignidade de Deus em ação (Sl 36.10)
II. UMA ESTRANGEIRA NO PLANO DE DEUS
1. Na residência daquela viúva foram reveladas a soberania e a graça de Deus
1.1. Deus ordenou a uma mulher em Sidon para que sustentasse o profeta (1Rs 17.9)
. Aquela viúva cumpriu o decreto de Deus (Lc 4.25,26)
. Aquela viúva era uma gentia que contribuiu para glória de Deus
2. Na residência daquela viúva foi revelada a providência de Deus (1Rs 17.12)
2.1. Deus sabe como trabalhar (1Co 1.27)
III. O PODER DA PALAVRA DE DEUS
1. Grandes milagres surgem no pouco que as pessoas têm
1.1. A mulher que Deus usou não tinha quase nada, também (1Rs 17.12)
            . Era algo humanamente insignificante
            . Era pouco mas ela possuía
1.2. Deus queria operar o milagre no pouco que ela tinha (1Rs 17.6)
2. O segredo do milagre
2.1. A chave do milagre: Conforme a Palavra do Senhor (1Rs 17.13)
2.2. Ela obedeceu a ordem do profeta Elias (1Rs 17.15)
. Deus sempre em primeiro lugar (Mt 6.33)
IV. O PODER DA ORAÇÃO
1. Elias, um homem que orava pelos outros
1.1. Elias intercedeu para voltar a chover em Israel (Tg 5.17,18)
. Diante dos desafios somente a oração provará a eficácia da vitória
1.2. Elias intercedeu pelo filho da viúva (1Rs 17.19,20)
2. Elias, um homem que orava até conseguir a resposta
2.1. Elias orou com insistência (1Rs 17.21)
. Jesus nos ensinou a sermos perseverantes na oração (Lc 18.1)
2.2. Na oração perseverante conseguiremos alcançar nossos objetivos

Publicado no: O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

LIÇÃO 05 – CPAD 1º TRIMESTRE 2013


LIÇÃO 05 – UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO - 1º TRIMESTRE 2013


INTRODUÇÃO
A depressão, apesar de ser uma doença antiga, recentemente, ela vem atraindo tanto a atenção pública que alguns estão chamando nossa época de "era da melancolia". A depressão é algo que todos experimentam até certo ponto e em períodos diferentes da vida, até um homem de Deus como Elias experimentou. Ela tem sido considerada como "o sintoma psiquiátrico mais comum", encontrado tanto em caráter temporário "na pessoa normal que passou por uma grande decepção" como na "profunda depressão suicida do psicótico".

I – O QUE É DEPRESSÃO?
O Dicionário Aurélio diz que depressão é o "ato de deprimir-se; abatimento moral ou físico; letargia; a sensação de sentir-se deprimido; desalento; redução da vitalidade funcional; estado anormal de inércia e emoção desagradável".
1.1 Os sintomas da depressão. são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjoos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais, tais como:
 Perda de energia ou interesse;
 Humor deprimido;
 Dificuldade de concentração;
 Alterações do apetite e do sono;
 Lentidão das atividades físicas e mentais;
 Sentimento de pesar ou fracasso;
 Pessimismo;
 Dificuldade de tomar decisões;
 Irritabilidade ou impaciência;
 Inquietação;
 Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer;
 Chorar à-toa ou ter dificuldade para chorar;
 Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança;
 Persistência de pensamentos negativo.
1.2 As causas da depressão. Tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é muito difícil ver todos os sintomas juntos atuando em uma pessoa. Esses sinais são um alerta do organismo dizendo que tem alguma coisa errada e que precisa de atenção. O diagnóstico tem que ser feitos por profissionais da área que possa dar um parecer veredicto e clinicar a doença. Nem todas as causas da depressão são bem definidas. Há causas físicas, ambientais, psicológicas, emocionais e muitas outras. Entretanto, algumas delas já são bastante conhecidas, conforme veremos a seguir:
 Ressentimento (Mt 18.22);
 Mágoa (Ef 4.31; Hb I2.14-15);
 Ira (Ef 4.26);
 Perdas (SI 46.1-11; 121.1-2; 125.1).
Elias era humano e estava sujeito aos mesmos sentimentos (Tg 5.17). Vejamos as causas e os sintomas da depressão de Elias. As causas da depressão: Oposição obstinada de Acabe e Jezabel (1Rs 19:3) e a frustração (1Rs 19:4). Os sintomas da depressão: Alteração nos hábitos alimentares (1Rs 19:6); desejo de fugir, pois a fuga da realidade é outro sintoma muito comum inclusive experimentado pelo profeta (1Rs 19:9) e por fim, a desilusão (1Rs 19:10).

II - ELIAS E SUA LIMITAÇÃO HUMANA
O apóstolo Tiago destacou em sua epístola a dimensão humana do profeta Elias. O profeta era homem, e, estava também sujeito aos sentimentos peculiares aos seres humanos (Tg 5.17). A Bíblia nos mostra coisas importantíssimas sobre Elias que nós parecemos esquecer:
 Elias era um homem comum. Ele não era um anjo, ou um semideus, mas um homem que mesmo com todas as suas fragilidades amava a Deus (1 Rs 19.3). Devemos ser crentes espirituais, mas não esquecendo de que ainda habitamos neste tabernáculo (2 Pe 1.14). Elias também era humano ele estava sujeito aos “mesmos sentimentos”. Elias não era apenas espiritual, era também sentimental!;
 Elias não apenas fugiu, ele também se isolou. “Ele mesmo, porém, se foi ao deserto” (1 Rs 19.4). Essa é uma marca de uma pessoa deprimida ela busca o isolamento;
 Elias queria morrer. “E pediu para si a morte” (1 Rs 19.4). Os psicólogos observam que este é um sintoma de uma pessoa com depressão profunda. Ela perde o encanto pela vida. Elias, portanto, precisava urgentemente da ajuda do Senhor;
 Elias não queria se matar. O desejo de morrer não significa desejo de se matar. Há diferença entre sentir o desejo de morrer, não querer continuar a viver, e o desejo de se matar. Elias pede que Deus tire a vida dele, que na verdade é uma forma de ter a vida terminada, mas sem a própria participação.

III - ETAPAS DA DEPRESSÃO DE ELIAS
Um breve esboço da estadia do profeta Elias no Monte Horebe ou Sinai, que é uma espécie de resumo do que foi dito até aqui, pode ser dado como segue:
 Elias entrando na caverna. Decepção (1 Rs 19.2) e medo (1 Rs 19.3 Elias dentro da caverna. Fuga (1 Rs 19.3); isolamento (1 Rs 19.4); autopiedade (1 Rs 19.10); desejo de desistir e morrer (1 Rs 19.4,18);
 Elias saindo da caverna. A figura da caverna pode ser aqui um símbolo de conflitos que o profeta enfrentou. O socorro do Senhor chegou até o profeta na forma de provisão espiritual (l Rs 19.9-15).

IV - ASPECTOS DA DEPRESSÃO DE ELIAS
É interessante notar a frequência com que este assunto é tratado nas Escrituras. "Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? (Sl 42.5; 11) Isso nos leva à conclusão que é um problema comum, e que parece ter afligido o povo de Deus desde o princípio, pois tanto o AT como o NT o descrevem e o tratam naturalmente. Vejamos alguns aspectos da depressão que o profeta Elias enfrentou:
 Elias quis ficar sozinho (1Rs 19.3-4). “... e de Judá deixou ali o seu moço. E ele foi ao deserto”;
 Elias sentiu-se fracassado (1Rs 19.4). “Já basta, toma agora, ó Senhor, a minha alma...”;
 Elias sentiu-se desanimado (1Rs 19.4). “... e assentou-se debaixo de um zimbro” ;
 Elias perdeu o sentido de viver (1Rs 19.4). “... e pediu em seu ânimo a morte;”
 Elias sentiu solidão (1Rs 19.10;14). “Eu fiquei só...”;
 Elias enfrentou perigo físico (1Rs 19.14). “... e procuraram tirar-me a vida”;
 Elias sentiu-se menosprezado (1Rs 19.4). “... pois não sou melhor do que meus pais”.

V - COMO DEUS TRATOU DE ELIAS
Deus nunca abandonou seu profeta. O Senhor tratou com Elias, tanto com amor como também com compreensão. Podemos ver um bom exemplo disso nas palavras do salmista (Sl 103.13-14). Elias superou seu estado depressivo, porque Deus o mandou para o lugar de revelação no Monte Horebe. “o monte de Deus” (1Rs 19.8), o monte de Deus é um lugar de tratamento espiritual, físico, psicológico e emocional. Vejamos os resultados do tratamento de Deus na vida do profeta:
 Deus lhe concedeu uma boa alimentação (1Rs 19.6). “E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu...”
 Mesmo depressivo Elias recebeu uma boa noite de sono (1Rs 19.6). “...e tornou a deitar-se.”
 Deus lhe concedeu mais uma boa alimentação (1Rs 19.6-7). “E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus”.
 Deus restaurou sua visão (1Rs 19.13). “... e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?”
 Deus renovou sua vocação (1Rs 19.15). “E o SENHOR lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho...”
 Deus renovou as suas forças (1Rs 19.8). “Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força DAQUELA COMIDA caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus”.
 Deus renovou seu ministério (1Rs 19.15-18). “... e, chegando lá, UNGE a Hazael rei sobre a Síria. Também a Jeú, filho de Ninsi, UNGIRÁS rei de Israel; e TAMBÉM a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, UNGIRÁS PROFETA...”

VI - COMO PODEMOS SUPERAR A DEPRESSÃO
 Confiando em Deus. A confiança em Deus é o melhor antídoto para evitar a depressão. Por isso, em meio as dificuldades e problemas enfrentados no dia-a-dia, devemos depositar a nossa esperança em Deus, acreditando no seu amor, no seu poder e na sua soberania (Sl 20. 7,8; 46.1-11; 121.1,2; 125.1; SI 46.1);
 Entregando o caminho ao Senhor. A Palavra de Deus nos assegura que, se entregarmos o nosso caminho ao Senhor e confiarmos nEle, tudo Ele fará (Sl 37.5). Entregar o caminho significa colocar nas mãos de Deus os problemas, a família, o lar, o emprego, a empresa, os estudos, o casamento, os desejos e os sonhos. É lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). Deus é fiel! Ele vela pela sua palavra (Jr 1.l2b; Is 55.11). Ele trabalha para os que nele esperam (Is 64.4);
 Utilizando as armas espirituais. A palavra de Deus nos diz que “...as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para a destruição das fortalezas” (II Co 10.4). Diante das adversidades, devemos tomar posse das nossas armas espirituais, tais como: Fé (Mt 17.20; 21.21; Hb 11.1,6; I Jo 5.4); Jejum (Et 41.16; II Cr 20.3; Ed 8.21; Jn 3.5); Oração (I Sm 1.12; At 12.5; Tg 5.17; Rm 12.12); Palavra de Deus (Sl 119.16,28,50,107; Hb 4.12).

CONCLUSÃO
Todos nós estamos sujeitos a enfrentar momentos de perda, decepções, sentimentos de culpa, etc, que podem nos levar a ficar deprimidos. Porém, a nossa confiança e submissão à Deus, bem como a vida de intimidade e comunhão com Ele, nos fará superar toda e qualquer dificuldade, inclusive, a depressão.
REFERÊNCIAS
 DILLARD, Raymond B. Fé em face da apostasia: o evangelho segundo Elias e Eliseu. CULTURA CRISTÃ.
 GONÇALVES, José. Porção dobrada: uma análise bíblica, teológica e devocional sobre os ministérios proféticos de Elias e
Eliseu. CPAD.
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

Fonte : Assembleia de Deus em Recife - PE (RBC1)