terça-feira, 28 de setembro de 2010

SUBSÍDIO - E B D LIÇÃO 01 - 4º TRIMESTRE

LIÇÃO 01 – O QUE É ORAÇÃO

INTRODUÇÃO
Neste último trimestre do ano estudaremos sobre O Poder e o Ministério da Oração, o relacionamento do cristão com Deus, onde teremos a oportunidade de estudar treze preciosas lições sobre a oração, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Sem dúvidas, desfrutaremos de momentos, não só de aprendizado, mas também de comunhão com Deus. Nesta primeira lição, cujo tema é: O que é Oração, estaremos respondendo os seguintes questionamentos: O que não é oração? O que é oração? Como devemos orar?
Existe uma postura específica ou um local específico para buscarmos a Deus em oração?

I – O QUE NÃO É ORAÇÃO?
De acordo com as Sagradas Escrituras, a oração não é algo formal, para atrair a atenção dos homens, como faziam os fariseus, que foram condenados pelo Senhor Jesus (Mt 6.5). Também não é um mero ritualismo, sem consistência espiritual, como uma reza, cheia de repetições intermináveis e de enunciados que não trazem os sentimentos do coração (Mt 6.7). A oração não é um ato de penitência para subjugar a carne; nem deve ser vista pelo cristão como um pedido de socorro, que só o fazemos quando estamos em perigo. Vejamos, então, o que é oração.

II – O QUE É ORAÇÃO?
Oração é uma prece dirigida pelo homem ao seu Criador, como o objetivo de adora-Lo, pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas, agradecer-lhe pelos favores recebidos, buscar proteção e, acima de tudo, uma comunhão mais íntima com Ele. Essa atividade é descrita como: invocar a Deus (Sl 17.6); invocar o nome do Senhor (Gn 4.26); clamar ao Senhor (Sl 3.4); levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), etc. Diversos textos das Sagradas Escrituras incentivam o crente a orar (I Cr 16.11; Sl 105.4; Is 55.6; Am 5.4,6; Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24; Ef 6.17,18; Cl 4.2; I Ts 5.17) fazendo-nos entender que Deus aspira a comunhão com o homem.
Vejamos outras definições:
2.1 Orar é comunicar-se com Deus. Toda vez que oramos, entramos em contato com Deus, de uma maneira especial. Não apenas em um monólogo, e sim, num diálogo, onde podemos, não apenas dirigir nossas palavras a Deus, mas, também, ouvi-Lo (Gn 18.23-33; Ex 14.15; 32.30-34).
2.2 Orar é tornar nossos pedidos conhecidos diante de Deus. É compartilhar com Ele tudo o que está em nosso coração, sabendo que Ele se importa com a nossa vida e todas as nossas necessidades (I Sm 1.9-11; Ne 2.4; Dn 6.10; Jo 11.41,42; At 12.5). Mas, devemos entender também que a oração é uma batalha; por isso, todas as vezes que vamos orar, muitas coisas acontecem para tentar impedir que nós estejamos de joelhos na presença de Deus. Satanás faz de tudo para impedir que o crente ore, pois, quanto mais orarmos, mais difícil será para ele nos afastar de Deus.

III - COMO DEVEMOS ORAR?
Nos dias hodiernos, muitos líderes evangélicos, influenciados pela teologia da prosperidade, estão ensinando um modelo de oração completamente oposto aos exemplos bíblicos, ensinando os cristãos a orar decretando, determinando ou profetizando sua bênção, “e as coisas acontecem”, dizem eles. No entanto, a Bíblia Sagrada nos ensina a forma correta de nos dirigirmos a Deus, em oração. Vejamos:
3.1 Devemos orar com fé. A fé é um dos requisitos indispensáveis à oração. O Senhor Jesus disse: "E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis." (Mt 21:22); "Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê." (Mc 9:23); e, o apóstolo Tiago nos exorta dizendo: “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte” (Tg 1.6). Portanto, não basta orar, é preciso ter fé e reconhecer que, mesmo que nos pareça impossível o que estamos pedindo, todas as coisas são possíveis para Deus (Mt 19.26).
3.2 Devemos orar em Nome de Jesus. Muitos cristãos deixam de obter resposta às suas orações por não orarem em Nome de Jesus. O próprio Senhor Jesus nos ensinou, dizendo: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14); “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai
ele vo-lo conceda” (Jo 15.16); “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar” (Jo 16.23).
3.3 Devemos orar segundo a vontade de Deus. É imprescindível que a vontade de Deus prevaleça sempre sobre as nossas vidas. Por isso, devemos orar pedindo a Deus que faça sempre conforme à Sua vontade. O próprio Jesus nos deu o exemplo quando orou no jardim do Getsêmani: “E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mt 26.42). E, o apóstolo João, diz: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (I Jo 5.14).
3.4 Devemos orar com perseverança. A perseverança é fundamental à nossa vida de oração. Diversas vezes Jesus ensinou sobre o dever de orar sempre, sem desfalecer (Mt 7.7-11; Lc 11.5-13; 18.1-8); e, o apóstolo Paulo diz: “Orai sem cessar” (I Ts 5.17); “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança santos” (Ef 6.18).
3.5 Devemos orar com sinceridade. Deus não aceita oração com falsidade e hipocrisia. Na parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.9-14), Jesus disse que tanto o fariseu como o publicano subiram ao templo, para orar; o fariseu, orava dizendo: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo”. Porém, o publicano, nem queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”. Por isso, somente a oração do publicano foi ouvida. O escritor aos Hebreus, diz ainda: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa” (Hb 10.22).
3.6 Devemos orar como Jesus nos ensinou. A oração do “Pai Nosso” (Mt 6:10-13) serve de modelo para nós. Nela aprendemos que:
· Somos filhos de Deus, e não apenas servos: “Pai nosso”;
· O nosso Deus não está em um andor e nem em um altar, e sim, nos céus: “... que estás nos céus”.
· Deus é santo, e por isso, Seu nome deve ser reverenciado: “... santificado seja o teu nome”;
· Devemos orar, pedindo que Deus implante o seu Reino aqui na terra: “Venha o teu reino”;
· Devemos pedir que Deus faça conforme a Sua vontade: “... seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”;
· Deus é supridor de nossas necessidades diárias: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”;
· A oração é uma ocasião oportuna para buscarmos o perdão divino: “E perdoa-nos as nossas dívidas”;
· O perdão divino será na mesma proporção que perdoamos a outros: “... assim como nós perdoamos aos nossos devedores”;
· Deus pode nos livrar na e da tentação: “E não nos induzas à tentação”;
· Ele pode nos livrar de todo o mal: “... mas livra-nos do mal”;
· Tudo pertence a Deus. Por isso, Ele é digno de toda adoração: “... porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre".

IV - EXISTE UMA POSTURA ESPECÍFICA PARA ORAR?
Ao lermos a Bíblia, podemos observar que não existe uma posição específica para orar, pois, ela registra diversos exemplos de pessoas que oraram de maneiras diferentes. Vejamos alguns exemplos:
4.1 Oração de joelhos. Como Salomão que na dedicação do templo de Jerusalém, orou a Deus de joelhos e com as mãos estendidas (I Rs 8.22,54; II Cr 6.13); o salmista nos convida a nos ajoelharmos diante do Senhor (Sl 95.6). Além disso, também oraram de joelhos: Daniel (Dn 6.10), Jesus (Lc 22.41), Estêvão (At 7.60), Pedro (At 9.40), e o apóstolo Paulo (Ef 3.14).
4.2 Oração inclinado ou prostrado. Foi assim que orou o servo de Abraão quando Betuel e Labão consentiram que Rebeca fosse com ele (Gn 24.52); e, o próprio Senhor Jesus no jardim do Getsêmani (Mt 26.39; Mc 14.35).
4.3 Oração em pé. A Bíblia registra também exemplos de pessoas que oraram em pé, como Abrão (Gn 18.22); Jesus (Mt 11.25; Jo11.41); e o publicano (Lc 18.13).

V - EXISTE UM LOCAL ESPECÍFICO PARA ORAR?
Ensinando acerca da oração, Jesus disse: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mt 6.6). A Bíblia também menciona o templo como um lugar de oração (Is 56.7; Lc 19.46). Mas, isso não significa dizer que devemos orar somente no templo ou em nosso aposento. O profeta Jonas, por exemplo, orou no ventre do peixe (Jn 2.1) e Paulo e Silas oraram no cárcere (At 16.25,26). Portanto, não existe um lugar específico para buscarmos a Deus em oração, pois, podemos orar em qualquer lugar.

CONCLUSÃO
Um dos maiores privilégio do cristão, sem dúvida, é poder buscar a Deus em oração. A Bíblia está repleta de promessas para aqueles que oram (Jr 33.3; Sl 50.15; Mt 21.22; Tg 5.16). Por isso, não podemos deixar de desfrutar de todos os benefícios advindos através da oração, principalmente, o de poder desfrutar de uma comunhão mais íntima e profunda com Deus.

REFERÊNCIAS
· Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. C.P.A.D.
· Dicionário Teológico. Claudionor C. Andrade C.P.A.D.
· Pequena Enciclopédia Bíblica. Orlando Boyer. C.P.A.D.
· A oração que Deus responde. Guy Appére. Editora Fiel.
· Oração, um ministério fundamental. Ubiratan Oliveira da Silva. CPAD.
· O poder de orar juntos. Stormie Omatian. Mundo Cristão.a sempre

Fonte: Radio Brasil de Comunicação - IEAD em Recife - PE

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

LIÇÃO DO 3º TRIMESTRE 2010


Comentarista: Pr. Eliezer Lira










01 – O que é oração

02 – A oração no Antigo Testamento

03 – A oração sabia

04 – A oração no Novo Testamento

05 – Orando como Jesus Ensinou

06 – A importância da oração na vida do crente

07 – A oração da igreja e o trabalho do Espírito Santo

08 – A oração sacerdotal de Jesus Cristo

09 – A oração e a vontade de Jesus

10 – O ministério da intercessão

11 – A oração conduz ao perdão

12 – Quando o crente não ora

13 – Se o meu povo orar

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

SUBSÍDIO EBD - 12ª LIÇÃO

LIÇÃO 12 – O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA

INTRODUÇÃO
Nas lições anteriores estudamos sobre o ministério profético, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Na aula de hoje vamos estudar o tríplice proposito da profecia, no que diz respeito ao dom de profecia mencionado entre os nove dons, relatado pelo apóstolo Paulo em 1 Co 12.8-10. Estudaremos também o dom de profecia no N.T. e, por fim, o significado dos termos: edificação, exortação e consolação (1 Co 14.3).

I – O DOM DE PROFECIA NO NT.
Existem diferenças entre as profecias pronunciadas pelos profetas do Antigo Pacto e as profecias oriundas
dos dons do Espírito dado a Igreja do Novo Testamento. No Antigo Testamento, os profetas falaram inspirado por Deus e suas profecias são fonte de autoridade Divina (2 Pe 1.21) e que não cabe ao homem julga-las. Já no Novo Testamento, o Espirito Santo concede os dons como lhe apraz “repartindo particularmente a cada um como quer” (1 Co.12.11), porém, esta profecia é passível de julgamento para atestar sua autenticidade. “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem” (1 Co.14.29). Podemos observar o seguinte quanto ao dom profético como resultados da ação do Espírito Santo na vida do crente e da Igreja.
1. É um sinal que estamos nos últimos dias: “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito
derramarei sobre toda a carne; os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos terão sonhos.” (Jl 2.17);
2. Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação sob um impulso do
Espírito Santo de Deus (I Co 12.4-6);
3. Não se trata de um sermão profético pronto de antemão e nem de acordo com a vontade humana (I Co 12.7-11);
4. Deve enquadrar-se na palavra de Deus. “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 Jo. 4.1);
5. Profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas revelar a vontade de Deus (I Co 14.3);
6. O dom de profecia é mais útil do que a variedade de língua sem interpretação (1 Co 14.22-25).
O Dom de profecia como estamos vendo é originado pela ação do Espirito Santo para aquilo que for útil a
igreja. Não é para granjear lucros para as pessoas que estão sendo usadas. O exercício desse dom promove a edificação, consolo e exortação (1 Co14.3,25,26,31). Esta manifestação espiritual no seio da Igreja durará até a vinda de Cristo (1Co 13.8-10).

II - O DOM DE PROFECIA NA IGREJA DE CORÍNTO

A igreja de Corinto teve o privilégio de ver a manifestação dos dons espirituais em suas reuniões. Porém,
no capítulo 14 da primeira carta, o apóstolo Paulo traz um ensino quanto ao correto uso dos dons, e como eles devem ser administrados pela congregação, bem como por cada crente individualmente, pois, por haver naquela igreja muitos crentes imaturos e carnais (1 Co 3.1), o exercício dos dons estavam em desordem (1Co 14.31). Um termo que pode definir como os corintios usavam os dons é a palavra “excesso”. Era isto que Paulo queria corrigir quando propôs a ordem no culto. Seu objetivo era, não apenas conscientizar sobre o correto uso do dom, bem como demonstrar a finalidade maior dos dons, que é ser útil à igreja: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” (1Co.12.7). Além disso, Paulo estabelece o princípio da necessidade de julgamento, não do profeta, e sim da profecia, para verificar a autenticidade da mesma: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem” (1 Co.14.29). Isto porque a profecia pode ter três fontes distintas: ela pode ser divina, humana e demoníaca. Eis aí a necessidade de as mesmas serem julgadas. Quanto a ordem na utilização do dom de profecia, o apóstolo Paulo ensina em (1Co 14.30-32) que a utilização do dom de profecia deve seguir uma organização básica com o fim de não gerar confusão no entendimento da mensagem. Ele diz: “Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas”.

III – DOM DE PROFECIA NA IGREJA DE TESSALÔNICA

Enquanto os crentes em Corinto faziam mal uso dos dons, sendo necessário Paulo ensiná-los por carta
como deveria ser a correta utilização destes, os tessalonicenses não davam muita importância às manifestações dos dons do Espírito no seio da igreja. Eis aí o porque da recomendação do apóstolo: “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias” (1Ts. 5.19.20). O desejo do apóstolo era que os tessalonicenses entendessem que as profecias não devem ser desprezadas, ou seja, consideradas como algo sem valor para vida espiritual da igreja.

IV – DOIS EXTREMOS QUE DEVEM SER EVITADOS NO USO DAS PROFECIAS
No Novo Testamento vemos dois extremos no que se refere ao dom de profecia: um, como no caso dos
corintios, que se excediam; e outro, como os tessalonicenses, que as desprezavam. Esses dois extremos devem ser evitados pela igreja, pois assim, corremos o risco de nos tornarmos fanáticos ou legalistas. Por isso, o apóstolo, no final do capitulo 14 da primeira carta aos coríntios recomenda ordem e decência na utilização dos dons (I Co 14.40).

V - O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA
O dom de profecia tem três propósitos principais: edificação, exortação e consolação.
5.1 Edificação - do grego oikodome que significa lançar fundamentos. O propósito da edificação por meio da profecia é fortalecer a fé do crente, sua vida espiritual e sua resolução sincera de permanecer nos ensinos de Cristo. Em (Cl.2.7) encontramos a palavra “arraigados”, que significa “profundamente enraizados em Cristo”. Sendo assim, a profecia visa o fortalecimento e o crescimento do cristão.
5.2 Exortação – do grego paraklesis. O significado é “chamar” ou “trazer alguém para perto” também pode
significar “encorajamento”. Analisando os termos correlatos, encontramos outras aplicações importantes, tais
como: “defender” e “animar”. O sentido primário da exortação é trazer a pessoa para perto de algo ou alguém. Isto fala muito alto aos nossos corações, pois a profecia exortativa leva o crente para mais perto de Deus. Na epístola de Judas, verso 3, lemos: “....e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” Observe que a palavra exortar, nesta passagem, significa: “chamar para batalhar pela fé” ou “estar perto de quem batalha”.
5.3 Consolação – do grego paramythia. Significa confortar. Não é um consolo produzido por simples palavras humanas bem formuladas num discurso. É a presença do Espírito Santo revelada na profecia, trazendo o conforto necessário na hora certa. Podemos entender o consolo no sentido presente, daquelas hora que só Jesus podia dizer: “não chores mais” (Lc. 7.13).

CONCLUSÃO
Ficou exposto nesta lição uma visão geral do Dom de profecia no Novo Testamento, a diferença entre as
profecias do Antigo Pacto e as proferidas como resultante do Dom que Deus concede a qualquer crente em
comunhão com o Senhor. Foi evidenciado os extremos que devemos evitar quando tivermos que nos posicionar diante da Profecia: nem despreza-la, como os tessalonicenses; nem acatar tudo, como os corintios, sem antes analisa-las. E, por fim, os propósitos definidos pela palavra de Deus que são: edificar para fortalecer na fé, exortar para trazer o crente para mais perto do Altíssimo e consolar afim de conservar a viva esperança para qual fomos gerados de novo.

REFERÊNCIAS
· Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora C.P.A.D.
· Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento – C.P.A.D.
· Comentário Bíblico NVI – F.F. Bruce – Editora Vida.
· O Ministério Profético na Bíblia – Ezequias Soares – C.P.A.D.

Fonte: Rede Brasil de Comunicação - AD Recife- PE

DIVULGAÇÃO

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SUDSÍDIO DA LIÇÃO 11 - E B D

O DOM MINISTERIAL DE PROFETA E O DOM  DE PROFECIA

Podemos afirmar com toda certeza que esses são dois temas bastante confundidos por muita gente no contexto da igreja evangélica. Podemos partir do pressuposto que aqueles que não crêem na contemporaneidade do dom da profecia, entendem que a única palavra profética possível é aquela oriunda dos textos da bíblia. Portanto, quando alguém prega baseado nos textos bíblicos está proferindo a única e genuína profecia. Por outro lado aqueles que crêem de forma extremada na realidade do dom de profecia, tendem a esquecer da autoridade profética das Escrituras Sagradas, e terminam por enveredar pelo caminho do misticismo religioso, enquanto que o primeiro grupo se acomoda no formalismo teológico.


O dom ministerial da profecia é exercido por todos aqueles que o Senhor chamou para o ministério da palavra, podendo ser na área evangelística ou doutrinária. Para tal o próprio Senhor designou para sua igreja homens vocacionados e com dons específicos, tais como: apóstolos, profetas, pastores, doutores, os quais deveriam desempenhar suas respectivas funções com a finalidade de edificar a igreja.

APÓSTOLOS – Foram os primeiros expositores do Evangelho cristão e representam também o primeiro dom de ministério concedido à igreja. "E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos" (Lc 6.13).
A palavra "apóstolo" é uma transliteração do grego apóstolos, que significa "um mensageiro" ou "alguém enviado numa missão". Os apóstolos originais foram aqueles escolhidos por Jesus para o acompanharem, a quem Ele pessoalmente deu instruções e enviou (Mt 10.2; Lc 22.14). eram doze, ao todo. Quando Judas Iscariotes traiu o Senhor, deixando apenas onze, outro apóstolo foi escolhido para tomar o se lugar (At 1.15-26). Os nomes dos doze apóstolos foram escritos nos doze fundamentos da nova Jerusalém (Ap 21.14). Os requisitos para o apostolado eram: 1) ter estado com o Senhor (At 1.21,22) ; 2) Ter sido uma testemunha da ressurreição (At 1.22); 3) Ter visto o Senhor (i Co 9.1); 4) Ter operado sinais, prodígios e milagres (2 Co 12.12). Os apóstolos fundamentais foram fixados em número de doze. Os termos "apóstolo" e "missionário" têm o mesmo significado. Fica evidente que "apóstolo" teve um uso mais amplo, pelo fato que havia alguns que alegavam falsamente ser apóstolos (2 Co 11.13; ; Ap 2.2). Se apenas os doze originais fossem reconhecidos como apóstolos ninguém mais poderia reivindicar o apostolado. È importante manter clara distinção entre os apóstolos originais e os chamados "apóstolos" no sentido mais amplo da palavra. Nesse caso o termo "apóstolo" era utilizado como sinônimo de "missionário" sendo atribuído a pregadores enviados com o propósito de abrir novos campos e estabelecer igrejas. Este uso não fundamenta a criação de um cargo eclesiástico, é só atentarmos para a história da igreja e veremos que esse procedimento na passa de um modismo de algumas seitas da atualidade.

PROFETAS – Em Efésios 2.20 está escrito que a igreja está edificada sobre o fundamento de apóstolos e profetas, e em 4.11 diz:"Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas". Embora os profetas viessem logo depois dos apóstolos na escala, eram sujeitos aos apóstolos (I Co 14.37). Paulo parecia dar ao dom da profecia a suprema prioridade entre os dons espirituais (I Co 14.1-3). A profecia é definida por Paulo como segue: "mas o que profetiza, fala aos homens , edificando, exortando e consolando...mas o que profetiza edifica a igreja" (1 Co 14.3,4). Esta definição está demonstrada em Atos 15. "Judas e Silas, que também eram profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram" (At 15.32).
Fica claro que existiam dois tipos de profetas no Novo Testamento: os que exerciam a função ministerial de profeta (Ef 4.11) e os que eram usados por Deus com o dom da profecia na igreja. Os do primeiro grupo estão relacionados com os dons de ministério, enquanto os do segundo grupo poderiam ser qualquer crente cheio do Espírito Santo a quem Deus escolhesse usar. Todavia, nem todos poderiam exercer o cargo de profeta (porque "estabeleceu Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas..."), mas conforme 1 Co 14.31, "todos podereis profetizar, um após outro". Assim sendo, o dom da profecia não torna a pessoa um "profeta" (dom de ministério).

Postado No Blog; REFLEXÕES TEOLÓGICAS - Ev. Vicente  de Paulo

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

SEMINÁRIO SOBRE A ORAÇÃO

VEM AÍ.........

1º SEMINÁRIO SOBRE A ORAÇÃO
Tema: "Orando em todo tempo, com oração e súplica no Espiríto...(Ef. 6:18a)


DIAS 17,18 E 19 DE SETEMBRO, APARTIR DAS 19:00 Hs.
Preletores:
Pr. Alváro de Oliveira
Pastor-Presidente AD Vera Cruz - São Mateus - SP
1º Secretário Coordenadoria CADEESO -SP

Pr. Cicero Elias - AD do Brás - SP





Ev. Edson da Silva Ferreira
 Vice-Presidente do Ministério AD Vera Cruz- SP
 2º Tesoureiro Coordenadoria CADEESO - SP


Ir. João Bezerra - AD Santo Amaro - SP
NO LOUVOR:
GRUPO VOZES DE CANAÃ
Congregação Jardim Las Vegas - Santo André
- SP



MOCIDADE ÁGAPE












Programação:
Preletores:
• Dia 17 – 19:00 ás 20:00 Hs - Ev. Edson da Silva Ferreira
                  20:10 ás 21:30 Hs – Pr. Álvaro de Oliveira

• Dia 18 – 19:00 ás 19:30 Hs – Ev. Edson da Silva Ferreira
                 19:40 ás 21:30 hs – Pr. Cícero Elias – Ass. De Deus do Brás – SP

• Dia 19 - 14:30 ás 16:00 hs – Ir. João Barbosa – Ass. De Deus Santo Amaro – SP
                 19:00 ás 21:00 hs - Ir. João Barbosa – Ass. De Deus Santo Amaro – SP

Local: Assembleia de Deus - Minist. Vera Cruz
         Rua José Anselmi, 38 -  Jd. Las Vegas - Santo André - SP